27 cursos de Medicina do País são insatisfatórios, diz MEC

Entre os cursos com desempenho ruim, cinco estão em universidades federais. Já 354 instituições do ensino superior receberam também notas insatisfatórias

No  O Povo 

Curso de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA) foi um dos considerados com desempenho ruim pelo MEC – Divulgação/UFPA

Do total de 154 cursos de Medicina avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado, 27 deles, correspondendo a 17,5%, receberam nota 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC). Indicador de qualidade das graduações, o CPC leva em consideração, além do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), fatores como titulação do corpo docente e a infraestrutura da instituição.

 

A relação das notas de cursos e das instituições de ensino superior do Brasil, públicas e privadas, foi divulgada ontem no Diário Oficial da União, em Brasília. O CPC 2013 inclui graduações da área de saúde, avaliadas na vez anterior em 2010. O ciclo de avaliação se fecha a cada três anos. Também foram analisadas graduações como Odontologia, Enfermagem e Educação Física.

 

O CPC tem gradações entre 1 e 5. As médias 1 e 2 são consideradas insatisfatórias. Entre os 27 cursos com desempenho ruim, cinco estão em universidades federais, segundo a portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC. São as universidade federais de São João del-Rei (UFSJ), do Pará (UFPA), do Rio Grande do Sul (UFRS), de Pelotas (UFPel) e de Campina Grande (UFCG).

 

Ao todo, 90 cursos receberam conceito 3 e 34 registraram nota 4. Nenhuma graduação obteve conceito 5. Outras três aparecem como “sem conceito”. Nesses casos, são cursos recém-abertos, que ainda faltam completar um ciclo de avaliação e, portanto, estão sem receber nota. De acordo com o censo do ensino superior mais recente, o País possui 206 cursos de Medicina.

 

354 universidades

Um grupo de 354 instituições públicas e privadas do ensino superior recebeu nota insatisfatória no Índice Geral de Cursos (IGC).

 

É um indicador de qualidade que considera também fatores como nota dos alunos no Enade, infraestrutura e desempenho de programas de pós-graduação stricto sensu, mestrado e doutorado, ofertados. Ao todo, o MEC avaliou no ano passado 2.020 instituições, que receberam conceito de 1 a 5. Do total analisado, apenas 25, ou 1,23%, receberam a nota máxima. (da agência Folhapress)

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