A Literatura infantil contemporânea e a temática racial

A criança mistura-se com os personagens de maneira muito mais íntima do que o adulto. O desenrolar e as palavras trocadas atingem-na com força inefável, e quando ela se levanta está envolta pela nevasca que soprava da leitura. Walter Benjamin

Por  Eliane Santana Dias Debus*, do  Associação de Leitura do Brasil

@TERRICKSNOAH/Nappy

Esta comunicação apresenta os resultados parciais da pesquisa “A representação do negro na literatura brasileira para crianças e jovens: negação ou construção de uma identidade?” (UNISUL – PUIP-2006) que se propõe a investigar os livros de literatura Infantil que trazem discussões sobre as relações étnico-raciais, focalizando aquelas travadas no campo da ideologia do branqueamento, com fortes raízes ainda em nossa sociedade e que perpassa o cotidiano afrodescendente brasileiro, apresentando a diferença como inferioridade; bem como aquelas que têm um caráter emancipatório ao trazer para a cena a diversidade cultural.

A visão etnocêntrica nos impigiu um repertório de textos literários que calou a voz dos negros, ora pela não inclusão como personagem/protagonista das narrativas, ora pela construção de um discurso hegemônico em que história e ficção traziam a versão dos vencedores. Acreditase que a literatura pelo seu caráter simbólico possa contribuir sobremaneira para reflexões que rompam com uma visão construída sob o pilar da desigualdade étnica e se solidifique sob uma base de valorização da diversidade.

O texto ficcional carrega consigo elementos do real, não só no aspecto social como sentimental e emocional, contudo não se restringe à repetição em si mesma, mas no ato de fingir que concretiza um imaginário que mantém um vínculo com a realidade retomada pelo texto1.

A identificação com narrativas próximas de sua realidade e com personagens que vivem problemáticas semelhantes as suas leva o leitor a re-elaborar e refletir sobre o seu papel social e contribui para a afirmação de uma identidade étnica. Esse outro que se anuncia nas linhas e entrelinhas do texto literário, tecido em papel e tinta, entra em diálogo com o eu (leitor) de carne e osso numa troca singular entre o narrado e o vivido.

Em março de 2003 o MEC, comungando com a pauta de políticas afirmativas do Governo Federal, criou a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), instituiu a Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial e sancionou a Lei no. 10.639/03- MEC que institui a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana no currículo escolar do ensino fundamental e médio culminando com a elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira (julho/2004), tais promoções vieram dialogar com o Movimento Negro que tem nos últimos anos acentuado a discussão sobre a inclusão da temática sobre discriminação e preconceito racial.

As instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores, como é o caso da UNISUL (em nível de graduação, pós-graduação e extensão), são conclamadas pelo parecer CNE/CP 3/2004 a introduzir “nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescententes” (p.30).

Este projeto busca contribuir de forma interdisciplinar nos cursos de formação, em especial nas áreas de História, Letras e Pedagogia, ao analisar títulos literários que mais tarde poderão servir de subsídios para as aulas dos professores regentes e dos futuros professores, bem como na formação continuada através de cursos de extensão.

A pesquisa primeiramente tem um caráter quantitativo, ao proceder o levantamento total de títulos de que apresentam a temática do negro a partir da análise de dez catálogos editoriais,após se realizará a construção de uma tipologia estrutural para esse grupo de textos. Em seu desdobramento assume uma postura qualitativa ao debruçar-se na análise das obras que tenham características específicas determinadas pela estrutura, selecionadas a partir do número de reedições. O levantamento da produção literária se efetivou a partir da análise de catálogos comerciais  organizados pelas editoras para divulgarem suas obras nos anos de 2005/2006.

Inicialmente elegemos como foco sete casas editorias (Ática,Companhia das Letrinhas, DCL, FTD, Paulinas, Salamandra, Scipione) que foram selecionadas a partir de pesquisa exploratória que constou a recorrência de mais de três títulos sobre a temática.

 

LEVANTAMENTO DO TOTAL DE TÍTULOS DE CADA EDITORA e seus respectivos
autores:
-EDITORA – FTD – 252 TÍTULOS – 2005 – 7;
-EDITORA – ÁTICA – 565 TÍTULOS -2005. – 14
-EDITORA – COMPANHIA DAS LETRINHAS – 332 TÍTULOS 13
-EDITORA – SALAMANDRA – 187 TÍTULOS – 5
-EDITORA – SCIPIONE – 341 TÍTULOS 2005. – 8
_EDITORA – DCL -137 TÍTULOS 2005.- 18
_EDITORA _- PAULINAS – 342 TÍTULOS 2005. 14

 

Fazer Gráfico

 

EDITORA FTD
A editora FTD, no catálogo de 2005, constava de um total de 252 títulos, destes 7 trazem
a presença do negro.

BELINKY, Tatiana. Diversidade. Il. Fê.

MACEDO, Aroldo; FAUSTINO, Oswaldo. Luana – a menina que viu o Brasil neném. Il.

Arthur Garcia.

O menino que virou passarinho ( ver autor).

O menino e o caboclo – D’água. Il. Rogério Andrade Barbosa. Il. Ana Raquel

Romãozinho. Rogério de Andrade Barbosa. Il. Ana Raquel

RENNÓ, Regina. 500 anos. Este livro é composto só de imagens e, embora seu foco principal seja a questão indígena, ao visitar a história o menino, personagem principal, passa pelo período da escravidão.

ROCHA, Ruth. … Que eu vou para Angola. … Il. Claudia scatamacchia.

 

EDITORA ÁTICA
A editora Ática, no catálogo de 2005, constava de um total de 565 títulos, destes 14
trazem a presença do negro.

AZEVEDO, Ricardo. Armazém do folclore

AZEVEDO, Ricardo. Meu livro de folclore.

CHAMLIAN, Regina. A risada do saci. Il. Helena Alexandrino.

COELHO, Raquel. Berimbau. L

ACOCCA, Liliana. De onde você veio? Il. Michele Lacocca.

LACOCCA, Liliane. Eu & os outros – melhorando as relações. Il. Michele Lacocca.

MACHADO, Ana Maria. Menina bonita do laço de fita. Il. Claudius.

MARTINS, Georgina da Costa. Uma maré de desejos

MARTINS, Georgina. No olho da rua. Il. Nelson Cruz.

PORTO, Cristina; AZEVEDO, Jô. Serafina e a criança que trabalha. Il. Michele Lacocca.

ROCHA, Ruth. O amigo do rei. Il. Eva Furnari.

SANTOS, Joel Rufino dos. A botija de ouro. Il. Zeflávio Teixeira.

SANTOS, Joel Rufino dos. Dudu Calunga. Il. Zeflávio Teixeira.

SANTOS, Joel Rufino dos. O saci e o curupira. Il. Zeflavio Teixeira

 

EDITORA COMPANHIA DAS LETRINHAS
A editora Companhia das letrinhas, no catálogo de 2005, constava de um total de 332 títulos, destes 13 trazem a presença do negro.

ALPHEN, Pauline. Do outro lado do Atlântico. Il. Maria Eugênia.

CHAIB, Lídia; RODRIGUES, Elizabeth. Ogum, o rei de muitas faces – e outras histórias dos orixás.Il. Miadaira.

DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos – Brasil.

DUMONT, Sávia. O Brasil em festa. Il. Demóstenes.

HARLEY, Gail E. O BAÚ DAS HISTÓRIAS (Companhia das Letrinhas).

LIMA, Heloisa Pires. Histórias da Preta. Il. Laurabeatriz.

LUSTOSA, Isabel. A história dos escravos. Il. Maria Eugênia.

PINGUILLY, Yves. Contos e lendas da África. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. (Ilustrações de Cathy Millet).

PRANDI, Reginaldo. Xangô, o Trovão. Il. Pedro Rafael.
PRANDI, Reginaldo. Ifá, o adivinho. Histórias dos deuses africanos que vieram para o Brasil com os escravos. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. (Ilustrações de Pedro Rafael).

PRIETO, Heloisa. Mata – contos do folclore brasileiro. Il. Guilherme Vianna.

PRIETO, Heloisa. Lá vem história – contos do folclore mundial. Il.Daniel kondo.

PRIETO, Heloisa. Lá vem história outra vez – contos do folclore mundial. Il Daniel Kondo.

PRIETO, Heloisa. Monstros e mundos misteriosos. Il. Guilherme Vianna.

 

EDITORA SALAMANDRA
A editora Salamandra, no catálogo de 2005, constava de um total de 187 títulos, destes 5 trazem a presença do negro.

LIMA, Heloisa Pires. A árvore que veio da África. Il. Véronique Tadjo.

MACHADO, Ana Maria. De olho nas penas. Il. Gonzalo Cácamo

ROCHA, Ruth. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Il. Otávio Roth.

ZIRALDO. Coleção todo Pererê, vol. 3.

ZIRALDO. O segredo de mãe Docelina.

 

EDITORA SCIPIONE
A editora Scipione, no catálogo de 2005, constava de um total de 341 títulos, destes 8 trazem a presença do negro.

BARBOSA, Rogério. Três contos da sabedoria popular. Il. Rui de Oliveira

CALTABIANO, Mariana. Arca de ninguém. Il. Patrícia Lima. (Não)

CARR, Stella. Arrepiando a pele. Il. Avelino Pereira Guedes.

GALASSO, Lô; MOTT, Maria Lucia. História Cabeluda. Il. Cecília Iwashita.

GILLOT, Laurence. O grupo dos quatro – As crianças do mundo. Il. Régis Faller.

LABBÉ, Brigitte; PUECH, Michel. A justiça e a injustiça. Il. Jacques Azam.

PENTEADO, Maria Heloisa. Uma história de sexta-feira. Il. Eva Furnari.

TAVARES, Ulisses. Aos poucos fico louco. Il. Victor Tavares.

 

EDITORA DCL
A editora Scipione, no catálogo de 2005, constava de um total de 137 títulos, destes 18 trazem a presença do negro

BARBOSA, Rogério Andrade. Como as histórias se espalham pelo mundo. Il. Graça Lima.

BARBOSA, Rogério Andrade. Duula – a mulher canibal. Il. Graça Lima.

BARBOSA, Rogério Andrade. O filho do vento. Il Graça Lima.

BELLINGHAUSEN, Ingrid Biesemeyer. Um mundinho de paz.

BELLINGHAUSEN, Ingrid Biesemeyer. Personagens encantados.

BEVILÁCQUA, Beto. Um botão negro, outro branco. Il. Mario do Amaral.

Braz, Júlio Emílio. Céu na boca

CANTON, Kátia. Entre o rio e as nuvens. Il. Dudi Maia Rosa.

CANTON, Kátia. Brasil, olhar de artista.

FRANCA, Marina. As descobertas de Paulinho na metrópole. Il. Marcelo D’Salete.

GODOY, Célia. Ana e Ana. Il. Fé.

MARTINS, Georgina. O menino que não se chamava João e a menina que não se chamava Maria. Il. Victor Tavares.

MIGUEZ, Fátima. Quando o sabiá canta, nossos males espanta. Il. André Neves.

MIGUEZ, Fátima. Em boca fechada não entra mosca. Il. Graça Lima.

MIGUEZ, Fátima. Paisagens brasileiras. Il. Pedro Rafael.

OLIVEIRA, Ieda. Brasileirinho – história de amor do Brasil. Il. Luis Dias.

ROSA, Sônia. Cadê Clarisse.

ROSA, Sônia. Lá vai o Rui.

Júlio Emílio Braz (ler e verificar)

 

EDITORA PAULINAS
A editora Paulinas, no catálogo de 2005, constava de um total de 342 títulos, destes 14 trazem a presença do negro

ARAÚJO, Luiz Fernando Abreu. O milagre de natal. Il. Gerson Conforti.

ARRABAL, José. O livro das origens. Il. Andréa Vilela.

ARRABAL, José. Lendas brasileiras, norte, nordeste e sudoeste. Il. Sergio Palmiro.

ARRABAL, José. Lendas brasileiras, Centro-oeste e sul. . Il. Sergio Palmiro.

BARBOSA, Rogério Andrade. Contos africanos pra crianças brasileiras. Il. Mauricio Veneza.

BELINKY, Tatiana. Dez sacizinhos. Il. Roberto Weigand.

BORGES, Joaquim. Conceição de Vila Rica. Il. Denise Nascimento.

FERREIRA, Hugo Monteiro. Benedito. Il. Douglas Barzon.

LIORBANO, Silvio Valentin. Carol Carolina e o lado escuro da lua. Il. Marta Neves.

PEREIRA, Edimilson de Almeida. Os reizinhos de Gongo. Il. Graça lima.

PEREIRA, Edimilson de Almeida. Histórias trazidas por um cavalo-marinho. Il. Denise nascimento.

BAG, Mario. 13 lendas brasileiras.

POSSATI, Neusa Jordem. Ciça. Il. Renato Alarcão.

ZATZ, Lia. Tarcila.

 

Considerações preliminares
Somando os catálogos das sete editoras tem-se um total de 79 títulos, das editoras levantadas as que mais têm se dedicado sobre a temática é a DCL e a Paulinas. Os escritores Rogério Andrade Barbosa, Joel Rufino dos Santos e as escritoras Georgina Martins e Heloisa Prieto são os que têm mais títulos dedicados ao tema.
Ao analisar o tema desta exposição, percebe-se que a questão da representação do negro na literatura infantil, que tem ganhado nos últimos anos mais espaço nas editoras, ainda ocupa um espaço muito pequeno, pois se percebe que o numero de outros títulos é muito maior do que os que fazem referência ao negro, tanto na narrativa como na ilustração. Porém, trabalhos como estes aqui realizados contribuem na elaboração de subsídios para que os educadores das séries iniciais possam cumprir as exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira (julho/2004), trabalhando com textos literários que contribuam para a construção de uma identidade étnica de seus alunos.

 

REFERÊNCIAS
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a cultura. Trad. Marcus Vinicius Mazzari. Campinas: Summus, 1984.

BERND, Zilá. Racismo e anti-racismo. São Paulo: Moderna, 1994.
_____. Negritude e Literatura na América Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987.

COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil. São Paulo: Moderna, 2000.

DEBUS, Eliane. Monteiro Lobato e o leitor, esse conhecido. Florianópolis: UFSC/UNIVALI, 2004.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF, julho de 2004.

ISER, Wolfgang. Os atos de fingir ou o que é fictício no texto ficcional. In: LIMA, Luiz Costa (org.). A Teoria da literatura em suas fontes . Vol. II, 2.ed. Rio de Janeiro: F. Alves, 1983. P.384-416.

JAUSS, Hans Robert. A história da Literatura como provocação a teoria literária. Trad. Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994.

LAJOLO, Marisa. Infância de papel e tinta. FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 2001.
_____; ZILBERMAN, Regina. Histórias e histórias da Literatura Infantil brasileira. 8. ed. São Paulo: Ática, 1997.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil. Identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999.

PERROTTI, Edmir. Um Discurso Colonizado(r): reflexões sobre a literatura infantil. In: CUNHA, M. A. Antunes da. Literatura Infantil, teoria e prática. São Paulo: Ática, 1997.

SERRA, Elizabeth D’Angelo (org). Ética, estética e afeto na literatura para crianças e jovens. São Paulo: Global, 2001.

SOUSA, Andréia L. Nas tramas das imagens: um olhar sobre o imaginário da personagem negra na literatura infantil e juvenil. São Paulo, 2003. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo.
________. Personagens Negros na Literatura Infantil e Juvenil. In: CAVALLEIRO (org.)Racismo e Anti-Racismo na Educação: repensando nossa escola. São Paulo: Summus, 2001.

 

1. os arquivos deverão ser salvos na extensão “doc”, digitados em programa editor de texto no padrão do Microsoft Office Word, edição 98 ou superior.

2. fonte Times New Roman 12 e espaçamento 1,5;

3. margens: superior 3 cm, inferior 2cm, esquerda 3cm e direita 2cm, máximo de 20.000 caracteres com espaços;
4. a autoria (nome completo) deverá vir após o título, à direita. Em nota de rodapé (asterisco) deve ser colocada a instituição de origem e titulação e agência financiadora, quando for o caso;

5. os textos não deverão conter tabulação, colunas ou separação de sílabas hifenizadas;

6. o tamanho máximo de arquivo aceito é de 1MB. Caso seu trabalho contenha imagens estas deverão ser escaneadas em 300 dpi no formato TIF ou JPG, dimensionadas no formato de aproximadamente
5×5 cm e gravadas no próprio documento. Em hipótese alguma serão aceitos arquivos por outro canal que não seja a área do inscrito (por exemplo, por e-mail);

7. as tabelas devem ser digitadas seguindo a formatação padrão de tabela do programa editor de texto;

8. as citações de até três linhas devem constar entre aspas, no corpo do texto, com o mesmo tipo e tamanho de fonte do texto normal. As referências das mesmas devem indicar entre parênteses nome do autor em letras maiúsculas, ano de publicação e páginas (SOUZA, 1993:11-14);

9. as citações a partir de quatro linhas devem estar em Times New Roman 10, itálico, com recuo esquerdo de 4 cm. As referências das mesmas devem constar no corpo do texto, entre parênteses, como no exemplo acima;

10. o uso de notas de rodapé deve ter apenas o caráter explicativo/complementar e estas devem ser numeradas em algarismos arábicos seqüenciais (Ex.: 1, 2, 3, etc.);

11. as referências bibliográficas deverão ser colocadas no final do texto e deverão respeitar as regras da ABNT, dispostas em ordem alfabética por autor.

12. as páginas devem ser numeradas, com exceção da primeira.

2. Os trabalhos completos poderão ser enviados entre 15 de outubro e 15 de novembro através do e-mail : [email protected]
Importante: Aceitar que o envio do texto implica a cessão dos direitos autorais.

 

Notas

1 ISER, Wolfgang. Os atos de fingir ou o que é fictício no texto ficcional. In: LIMA, Luiz Costa (org.). A teoria da literatura em suas fontes . Vol. II, 2.ed. Rio de Janeiro: F. Alves, 1983. p. 384-416

 

 

*Eliane Santana Dias Debus – Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL

[email protected]

 

 

 

 

 

 

 

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