Acusado de estupro, jovem carioca de classe média alta foge e faz ameaças no Facebook

Lutador de artes marciais, ele espancava e, depois, violentava mulheres

Um jovem de classe média alta do Rio de Janeiro teve a prisão preventiva decretada após ser acusado de estupro. O carioca sumiu e atualmente é considerado foragido pela justiça. O Ministério Público acredita que a família do jovem tenha facilitado a fuga.

De acordo com o promotor Eduardo Paes Fernandes, responsável pelo caso, o acusado identificado como Renan Menezes de Souza estuprou pelo menos quatro mulheres. De acordo com denúncias, ele costumava frequentar algumas festas e oferecia carona para meninas na saída dos eventos. Em seguida ele, que é lutador de artes marciais, levava o carro para algum local deserto e violentava as vítimas.

A polícia foi à casa de Renan, uma mansão em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, na terça-feira (29) para prendê-lo ,as ele não estava em casa. A suspeita é de que ele tenha fugido para uma casa na Costa Verde. “A família o escondeu, não tenho a menor dúvida. Trata-se de um rapaz de posses, que achava que ia ficar impune. Ele tinha a certeza da impunidade”, explicou a promotor em entrevista ao jornal O Globo.

Ainda segundo a polícia, as vítimas normalmente eram conhecidas ou tinham amigos em comum com Renan. Como costumava levar amigos no carro e deixá-los em casa antes de praticar o crime, as mulheres não desocnfiavam de nada. Sozinha com o acusado no carro, a vítima era espancada e estuprada pelo carioca. Os crimes normalmente aconteciam dentro do condomínio de um dos amigos dele e, em alguns casos, em algum motel.

Ameaças
Recentemente, Renan chegou a publicar conteúdo machista nas suas redes sociais e fez ameaças a uma das mulheres que compartilhou um post em que denuncia o ataque de Renan às vítimas. Ele chegou a dizer à moça que interrogue-o pessoalmente, porque “seria um prazer”.

A investigação do caso acredita que amigos de Renan sabiam das atitudes do rapaz, que pratica o crime a há um ano. “A polícia está fazendo buscas. Esperamos também que as demais vítimas colaborem com a investigação” disse o promotor Eduardo Fernandes, que revelou que das quatro vítimas, duas denunciaram o estupro. “As outras não o fizeram por medo”.

O promotor acredita que o número de jovens violentadas ainda é maior do que o polícia tem conhecimento.

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