A branquitude não corre o risco, ela é uma caricatura de si mesma

Resposta ao texto publicado da Folha de São Paulo pela Colunista Mariliz Pereira Jorge no dia 16/02/2017 com o título: O movimento negro corre o risco de virar caricatura.

Por Stephanie Ribeiro, do Medium

Manifestações na Paulista. Foto: Jornalistas Livres

Faz mais ou menos dois anos que comecei a me relacionar com um homem negro, e há um tempo atrás resolvemos adotar um cachorrinho. Um fato comum e corriqueiro, porém ensinamos ele a não fazer nem xixi e cocô no apartamento. Por isso é necessário estar sempre levando ele para passear. Quando eu o levo, vou sem bolsa, carteira e só com sacolinha no bolso. Quando Tulio, meu namorado, sai com o cachorro ele leva a carteira com todos os documentos. Perguntei se ele não tinha medo de ser roubado, ele disse que o maior medo dele é ser parado sem os documentos pela polícia e ser morto. Onde já se viu um negro, passeando com o cachorro por aí num país em que batida policial é assunto de mesa de boteco para homem negro?

Somos e seremos sempre suspeitos numa realidade racista. A cada 23 minutos um jovem negro é morto, crianças negras são assassinadas em periferias. E antes que alguém diga que “é só mudar de classe social”, a conversa do Tulio com seus amigos negros de classe média sempre toca no assunto: e aí, foi parado essa semana? Negros abrem mão de uma rotina comum por medo, pois constantemente correm risco de serem vistos e tratados como errados, indesejados e não humanos. É sim muito importante contribuir para a valorização dos negros, seus movimentos e suas lutas. Porém, o começo desse processo é a nossa HUMANIZAÇÃO. Por isso é permitido que se haja de uma forma diferente com nós negros do que em relação a uma pessoa não negra, em especial branca.

Essa lembrança me ocorreu nos últimos dias quando o assunto apropriação cultural veio à tona porque uma jovem branca, que usava um turbante por causa de um câncer, foi supostamente abordada por uma negra que disse que ela não deveria usar a tal indumentária. Pronto. Pense no bate-boca na internet.

Obviamente, de um ano para cá percebi a armadilha que as redes sociais nos colocam quando pessoas começam a divulgar seus opiniões sem embasamento teórico como verdades absolutas e desvirtuar temos como opressão, censura, privilégio e até mesmo racismo. Falar em apropriação cultural num mundo cada vez mais globalizado, é de extrema relevância quando uma estilista francesa se apropria da estampa de um povoado de Santa Maria Tlahuitoltepec no México, lança em sua coleção de Verão em 2015 e passa a vender a mesma peça que custava £ 13 libras por £ 200 libras (cerca de R$ 800 reais). Todo esse dinheiro, lucro e até prestígio não chega no povoado onde mulheres, há mais de 600 anos, são responsáveis pelo bordado símbolo da sua identidade cultural. E devido ao que chamam de globalização, que esse grupo de pessoas descobriu tal apropriação e pediu seus direitos diante de tal plágio. Num mundo em que as pessoas clamam por igualdade, não tem nada de ingênuo, é oportunista mesmo fingir que apropriação não existe quando a cultura branca européia foi totalmente imposta e povos não brancos foram marginalizados e perseguidos, não estamos só falando de negros, apropriação cultural acontece e aconteceu com asiáticos, africanos, povos originários etc. Sendo assim apropriação cultural é um assunto já debatido há anos.

Por isso fico com Carolina Maria de Jesus em Quarto de Despejo no ano de 1958: “ (…) há certos brancos que transforma preto em bode expiatório.”

É evidente que patrulhar o que os brancos vestem, comem ou cantam não resolverá o problema crítico de desigualdade no Brasil. O problema é, ao chegar o Carnaval, ver brancos se vestindo de “nega maluca” enquanto eu, uma mulher realmente negra, ando nas ruas na mesma época e escuto: E aí, mulata! Samba para mim! O que é fantasia, piada, modinha e até mesmo brincadeira para uns, é o motivo de violência sofrido por outros. Por isso o branco brasileiro ao falar de empatia, deveria exercer mais ao invés de pedir. A quantidade de negros mortos pela polícia, o desequilíbrio da presença nas universidades, em cargos de chefia, a representatividade política, são parte de toda uma estrutura racista que também é mantida quando o branco brasileiro não estuda o que é ser branco numa sociedade racializada, ficando muito mais preocupado em definir os outro do que a si mesmo. Chegando a se sentir vítima de uma situação não simétrica quando negros respondem ao racismo, mesmo que exista uma literatura vasta de negros inclusive pautando a raiva como uma possibilidade de resposta cabível e justa diante da situação racial que nos encontramos. O Brasil é um país racista e o branco brasileiro é ignorante sobre essa realidade, a ponto de entender que racismo pode o atingir enquanto na verdade ele o privilegia. E não vamos mudar isso enquanto a branquitude não for questionada, tendo em vista que ela realmente detém o poder estrutural nessa sociedade racializada.

Bloco Nega Maluca em Angra, Foto: Felipe de Souza.

Vocês acharam exagero a treta por causa do turbante? Eu também acho, afinal apropriação cultural é uma crítica sistêmica e importante que não pode ser deslegitimada, não é sobre uma pessoa poder usar ou não turbante. É sobre apagamento histórico de não brancos, que veem sua cultura sendo mal vista em suas mãos, mas respeitada e até lucrativa em mãos brancas. Tem ativista negro que acha absurdo que brancos ganhem dinheiro com o samba “enquanto negros talentosos morrem de fome”. Sim, tem pessoas incomodadas com isso e eu sou uma dessas que ao estudar a história do samba e ver toda sua origem na casa das “tias negras” e suas letras tão importantes como a da canção “Vai Cuidar da Sua Vida”:

“Crioulo cantando samba era coisa feia. Esse é negro é vagabundo. Joga ele na cadeia, Hoje o branco tá no samba quero ver como é que fica . Todo mundo bate palmas quando ele toca cuíca.”

Entende que samba é mais do que um ritmo, é uma forma de resistência. Negros foram presos e perseguidos porque faziam rodas de samba nas ruas e mesmo assim alguns se indignam quando questionamos sambistas brancos com sucesso ainda vivos, e sambistas negros como Cartola morrendo pobres e sendo prestigiados pós morte? Parece uma piada de mau gosto alguém não entender essa crítica.

E esse apagamento não é só na cultura, ou na esfera pública. O Racismo impacta a dimensão subjetiva e emocional de negros e, principalmente, mulheres negras. Um exemplo é que homens negros são chamados de “palmiteiros” por muitas mulheres negras, embasadas pela discussão da afetividade seletiva que homens negros fazem após mudança de classe social ou fama. Há uma série de livros, trabalhos e textos que tratam a afetividade da mulher negra e o preterimento, que não necessariamente se dá pelo não-relacionamento, mas pela forma distante, não companheirismo e até agressividade em relação a ela que a mesma não nota quando o ex-companheiro se relaciona com uma mulher “branca”. Afetividade de negros é o tema do artigo “Vivendo de Amor” da ativista e intelectual bell hooks e do livro “Virou Regra?” da ativista, ex vereadora e escritora Claudete Alves. Esse livro é fruto do depoimento de 73 mulheres negras sobre os temas: relações familiares, vida amorosa, felicidade, solidão e também sobre a relação entre a etnia e a escolha do parceiro afetivo-sexual. A análise de todos esses relatos mostrou que essas mulheres negras estão em desvantagem se comparadas a mulheres brancas no que diz respeito a preferência afetiva dos homens negros. Se isso não é reafirmação da estrutura racista e de gênero, não sei o que é. Imagine se fosse o contrário. Imagina se seria possível dizer que a vida amorosa e afetiva de mulheres brancas passa por situações de violência física e psicológica semelhantes por conta da sua cor, o racismo é uma estrutura que cria situações muito semelhantes para negros.

Mas o problema é branco usando turbante… Só para quem é branco, afinal nossos problemas são reais, eles matam, encarceram, destroem famílias, arruínam psicológicos! Nossos problemas são frutos de um país que não discute sua realidade racial, apenas espera que algo aconteça para que um movimento inteiro de pessoas que luta antes e pós abolição pela emancipação do negro seja deslegitimado por qualquer pessoa que nem sequer se aprofundou sobre a realidade racial negra. Boa parte das discussões e verdades absolutas não existiriam se lêssemos livros como “Preconceito de Marca” do Oracy Nogueira, “Flores, votos e balas — O movimento abolicionista brasileiro (1868–88) da Angela Alonso, ou qualquer um dos escritos por Abdias Nascimento como “O Negro Revoltado” ou “O Genocídio do Negro Brasileiro” (tem até versão em inglês para os bilíngues: “Racial Democracy: Mixture or Massacre?” ;) ). Existem tantos nomes no movimento negro brasileiro que são negados na academia e na cabeceira de brancos que querem criticar as ações de negros.

Foto da nova série da Netflix: Dear White People.

A discussão não seria esvaziada caso brancos brasileiros não ficassem optando pela ignorância, provando isso ao achar que o debate sobre apropriação é nacional. Apropriação cultural é um debate mundial de grupos e povos não brancos, não existe como negros brasileiros se apropriarem de debates em universidade americanas quando se espelham na crítica ao blackface contido nas festas de Halloween para apontar, por exemplo, o blackface que acontece no Carnaval brasileiro. Nunca vi negros norte americanos bravos pois negros brasileiros estão criticando racismo, até porque negros norte americanos também enfrentam uma sociedade racista onde possuem mais o que fazer do que ficar deslegitimando outros negros. Então sério que os brancos daqui precisam acusar negros de apropriar da problematização dos negros norte americanos?

Ao se dizer isso fica provado que brancos brasileiros não entendem como o racismo funciona. Existe uma discussão protagonizada por negros da diáspora que se assemelha em muitos tópicos, voltando para a questão da mulher negra, a londrina Cecile Emeke diz em seu vídeo Fake Deep o que várias negras brasileiras dizem em seus blogs, páginas do facebook, perfis pessoais. Muito semelhante com o que a ativista negra norte americana Kat Blaque posta também em sua página e fala em vídeos no youtube. Isso não é plágio: é uma resposta parecida a mesma estrutura racista que cria uma condição muito semelhante de vivência entre negros para além das fronteiras. Mas brancos não entendem que podemos ler Americanah e nos identificar muito com a personagem principal, mesmo não sendo um negra africana nos EUA. Dado a forma como o racismo funciona, nós sabemos como é ter um cabelo que você não sabe cuidar mas que te conecta com tantas outras via grupos e blogs sobre isso. É nesse livro também que Chimamanda diz que para as negras norte americanas foi muito importante ver um presidente negro casado com uma mulher negra de pele escura. Não somos só nós negras brasileiras que falamos das escolhas afetivas de homens negros famosos!

Portanto, ou você lê sobre o assunto e se torna empática. Ou simplesmente passa vergonha acreditando que é vítima de negras raivosas criadoras de páginas no Facebook que arrancam turbantes de brancos no metrô de São Paulo.

Uma das coisas que chamou atenção foram as acusações de que a história da branca com turbante tenha sido inventada. Alguns disseram que era exatamente o mesmo que fazem quando uma mulher conta que foi estuprada. O problema é que estupro acontece a cada 11 minutos no Brasil, sendo que mulheres negras têm três vezes mais chances de serem estupradas que uma mulher branca. Quantas vezes por minutos uma mulher branca com câncer na maior rede de metrôs do país é abordada por um grupo de negras? A ponto que podemos entender isso não como exceção, mas como um fato corriqueiro consequência de uma estrutura opressora que atinge um grupo de indivíduos? Não podemos simetrizar a violência sistêmica com determinados grupos de indivíduos com a violência individual de um caso muito específico em que realmente a única testemunha é também a única vítima, e que essa ao expor da forma que expôs a situação reafirmou o estereótipo da mulher negra raivosa.

O mito da mulher negra agressiva, raivosa e invejosa de brancas é constantemente reafirmado pela mídia e por muito tempo. Está na novela Cheias de Charme, quando a Maria do Rosário vê Dinha fazendo de tudo por Inácio mesmo sendo rejeitada. Ou no filme Legalmente Loira 2 quando a Grace desmerece totalmente o trabalho da Elle. Ou ainda em obras clássicas como a Escrava Isaura, onde Rosa era a escrava má e invejosa, na primeira versão em 1976 produzida pela Rede Globo Rosa era Léa Garcia, mais uma das atrizes negras brasileiras esquecidas pelo público que nunca lembra que geralmente fazemos o papel da escrava, da empregada ou da antagonista da jovem moça branca pura e inocente. Esses papéis se concretizam na vida real, a ponto que não entendemos como algumas narrativas só reforçam o de sempre, e porque isso causa tanto desconforto em mulheres negras. Quando a narrativa inverte a Helena negra protagonizada por Taís Araújo é severamente criticada por ser “confiante” e “metida” demais.

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Novela Viver a Vida: Helena

É claro que o relato pode ser apenas uma fanfic que tenta atingir essa geração tombamento-lacração de negros que surgiu após governo Lula/Dilma, com ações governamentais e políticas oriundas de pautas e lutas histórias dos movimentos negros brasileiros, como as cotas, Prouni, Fies, e até mesmo a facilidade de crédito e transferência de renda, que permitiu se comprar um computador e ter acesso a internet. Hoje, se disputa nas redes sociais e nos espaços acadêmicos as narrativas quebrando a hegemonia branca e por isso incomodando muitas pessoas. Qualquer negro “old school” não se sentiria envergonhado já que é por conta deles que hoje é possível lacrar, tombar, fazer textão e deixa a casa grande surtada a cada novo diploma em nossas mãos.

A repercussão dessa história apenas mostra a fragilidade da branquitude diante a discussão racial. Este episódio, por exemplo, só serviu para mostrar o desespero de pessoas brancas ao serem questionadas por algo, mesmo que não haja real proibição do uso de turbante. Afinal para se censurar e proibir algo é preciso poder estrutural. Nós negros sabemos disso, já que leis foram criadas para impedir nosso acesso à terra (lei de terras 1850) e de estarmos no espaço público de forma plena como quiséssemos (lei da vadiagem 1941/42 que já aparecia no Código Penal em 1839). Falar que estamos proibindo algo, ou se sentir ameaçado por usar turbante é desvirtuar o real conceito do que se entende como opressão. Falar que se sente ameaçado é não ver toda a forma como brancos zombam de negros sem o mínimo de vergonha na cara sem serem censurados ou criminalizados:

Festival em Estocolmo na Suécia.

A piada e fanfic de alguns são só a reafirmação do racismo para nós, jamais um grupo socialmente oprimido sendo base social do país e maioria nas piores condições de vida terá condições reais de poder decidir quem está credenciado a usar uma peça de roupa ou um penteado no cabelo. Por isso a apropriação cultural é tão criticada, pois ela é a prova do privilégio branco em cima de pessoas e culturas não brancas. No fundo nada é proibido, o apontamento desses grupos se dá pelo esvaziamento com viés lucrativo capitalista. E quem dá munição a gente de fato racista, são pessoas brancas que não se julgam racistas ofendendo um grupo inteiro de indivíduos negros de forma leviana.

Se essa menina realmente foi abordada, o movimento negro não deve desculpas a pessoas brancas. Movimentos sociais que respondem a violência sistêmica só têm efeito se criam desconforto. Negros brasileiros não estão aqui para agradar ou pedir desculpa a ninguém. Se um indivíduo negro quer pedir desculpas por si, que peça. Mas não podemos e nunca vamos falar por todos. O que temos visto ultimamente é a branquitude de mostrando unida, indivíduos respondendo ao desconforto, seja deixando de assinar a Netflix por fazer uma série que critica o racismo, elegendo presidentes com discursos xenófobos e racistas, indo a Paulista pedir o fim do Bolsa Família e das Cotas. Somos negros em movimento, e não somos representantes de todos os negros brasileiros tendo em vista que a muitos ainda acreditam na falácia do discurso da democracia racial pois a estrutura racista brasileira é tão violenta que negar o racismo ou atribuir culpa a negros pela sua situação estrutural sem que ele se indigne contra isso, é uma das suas maiores vitórias. O resultado disso é apenas uma pequena parcela de negros agindo, escrevendo, criando artigos acadêmicos, fazendo novas plataformas de mídia, formulando vídeos, criando páginas e indo às ruas denunciado da forma que achar possível o racismo brasileiro tão enraizado e tão massacrante que às vezes é necessário erguer muros intransponíveis entre pessoas e ideias pois a violência é diária, o branco brasileiro é tão privilegiado que diante de qualquer crítica sua resposta é um ataque feroz e desonesto, demonstrando que o ideal da igualdade para ele é uma caricatura, um desenho, uma imagem que ele finge divulgar mas que não quer perder nada ou se rever nesse processo pela busca de uma sociedade mais justa.

Afinal o branco brasileiro nem entende que ele é branco, o que significa ser branco, qual o lugar que ele pode estar e está por ser branco, quais os privilégios de ser branco. Basta dizer: Você é branco. Que o branco brasileiro já se fecha e usa o famigerado: somos todos frutos da miscigenação. Enquanto isso, negros continuam sem acesso ao ensino superior, lotando presídios ou covas no cemitério e apenas negros se importam, apenas negros falam sobre isso diariamente, apenas negros escrevem textos sobre negros em grandes veículos de mídia, apenas negros compartilham o sofrimento negro, apenas negros veem sua família sofrendo as consequências do racismo, apenas negros levam a carteira para passear com o cachorro. E apenas brancos se comportam como verdadeiros mimados que na primeira crítica ao invés de sentar e estudar, já começam a espernear e gritar mostrando como a branquitude não corre o risco, ela é uma caricatura de si mesma.

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