Debate sobre questões de gênero nas escolas ganha reforço

Secretaria da Mulher irá transferir tecnologia ao Centro Judiciário da Mulher, do TJDFT

A Secretaria da Mulher, por meio da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres, passou a fazer parte de um grupo de trabalho organizado sob o projeto “Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher nas Escolas de Ceilândia”. A iniciativa faz parte do conjunto que ações que o Centro Judiciário da Mulher em Situação de Violência Doméstica do TJDFT – CJM – está desenvolvendo.

A demanda atende a uma das solicitações do coordenador do projeto, o juiz Ben-Hur Viza. A reunião de alinhamento de como o projeto será desenvolvido aconteceu no fórum de Ceilândia, e contou com a participação da subsecretária de Políticas para as Mulheres, Sandra Di Croce Patricio; da supervisora do CJM, Cristiane Moiroshi; e da coordenadora da Coordenação Regional de Educação de Ceilândia, Simone Cristalino.

“A Secretaria da Mulher irá transferir a tecnologia desenvolvida no órgão para lidar com questões de gênero e direitos da mulher em sala de aula. Levaremos o projeto ‘GDF Fazendo Gênero na Escola’, aliado ao Jogo da Mulher, ambos com o objetivo de sensibilizar e conscientizar os/as profissionais de educação. O conteúdo será reforçado ainda com as informações fundamentais do CJM”, explica Sandra Di Croce Patricio.

“Apesar da temática da violência contra a mulher ser algo bem antigo, ainda estamos em processo de construção e aprimoramento de soluções. Criar essa melhor comunicação, essa proximidade, é uma via de mão dupla e diminui as burocracias em favor de benefícios para as mulheres”, opina Cristiane.

Também participaram do encontro Kátia Regina Silva, da Secretaria da Mulher; Patrícia Brandão, do TJDFT; Myrian Sartoria, do CJM; e Tânia Maria Macedo Bessa, do TJDFT.

Saiba mais – As secretarias da Mulher e da Educação estão lado a lado promovendo a sensibilização das (os) profissionais das escolas públicas sobre as questões de gênero com o projeto “GDF Fazendo Gênero na Escola”. O desafio é despertar, nas escolas, discussões importantes para a construção de uma educação em gênero com respeito e igualdade entre mulheres e homens.

O projeto também apoia as escolas no cumprimento da norma do Conselho de Educação do Distrito Federal, que definiu os direitos da Mulher e as questões de gênero como conteúdos obrigatórios dos currículos da Educação Básica – uma vitória de mulheres e homens que estão transformando a cultura vigente em relação de respeito e igualdade.

O Centro Judiciário da Mulher, por sua vez, tem entre suas funções a articulação de uma rede de colaboradores, tem como público alvo mulheres vítimas de violência doméstica; famílias em contexto de violência doméstica; instituições públicas e privadas da rede de proteção à mulher vítima de violência doméstica; e universidades que desenvolvam estágios, programas e projetos voltados ao tema.

Fonte:Df

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