ONU Mulheres ensina o caminho para “chegar” sem forçar a barra no Carnaval

Fluxograma da paquera usa bom humor por mais respeito às mulheres

Por   no B9

Na contramão da polêmica campanha de Skol (leia mais aqui), as Nações Unidas lançam uma sobre o Carnaval, época em que o xaveco está liberado e incentivado, mas em que “não” continua significando “não”.

Com foco na rapaziada, a peça – um fluxograma com potencial ~viral~ nestas redes sociais que tanto gostamos, em JPG e vídeo – reforça que “chegar” não significa forçar a barra e que dá para se divertir do mesmo jeito (ao contrário daqueles que afirmam que o mundo anda tão chato hoje em dia).

“Como festa de rua, o carnaval é o momento em que as pessoas se relacionam e se permitem a viver com intensidade. Esse clima precisa ser mantido para mulheres e homens. Por isso, a campanha entra no clima da diversão e propõe práticas que respeitem os limites dados pelas mulheres, como propõe a Plataforma de Ação de Pequim que completa 20 anos neste 2015.”, explica Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.

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Acompanham a campanha outras peças que estão sendo divulgadas pelo Facebook, estas voltadas às mulheres:

Assinam a campanha as Nações Unidas, com coordenação da ONU Mulheres Brasil e apoio institucional das Secretarias de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) e do Município do Rio de Janeiro (SPM-Rio). A criação (pro bono) é da Propeg.

O B9 e este articulista desejam um bom carnaval aos leitores-foliões, reforçando o tópico do respeito às mulheres. Deixamos aqui outras recomendações da ONU: Procurar serviços de apoio em caso de constrangimentos e crimes, como o Ligue 180 (Central de atendimento à Mulher), e usar camisinha se o xaveco rolar.

leia também:

“Mas é carnaval, vadia!” – ou quando os homens chegam ao fundo do poço – por Leonardo Sakamoto 

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