Plenária aberta inicia mobilização da capital paulista para a Marcha das Mulheres Negras 2015

África liberta em tuas trincheiras! Quantas anônimas guerreiras brasileiras!”diz a música que faz trilha sonora ao vídeo de convocação para a Marcha. O processo de planejamento para a Marcha Nacional das Mulheres Negras 2015, programada para o dia 18 de novembro, em Brasília, já começou em São Paulo! Neste sábado, 17 de janeiro, acontece uma plenária aberta que marca o início da organização das mulheres paulistas rumo à capital do Brasil, em nome do bem viver, contra o racismo e a violência.

No Nós Mulheres da Periferia

A Marcha foi idealizada em Salvador, Bahia, durante o Encontro Ibero Americano do Ano dos Afrodescendentes, em 2011. A intenção é reunir o máximo de organizações de mulheres negras, outras frentes do Movimento Negro e organizações de mulheres não negras que apoiem a equidade sócio-racial e de gênero.

“Convocamos todas as forças do movimento de mulheres negras do Estado de São Paulo, partidos, sindicatos e centrais sindicais, ONGs, movimentos religiosos, movimentos populares, organizações estudantis de mulheres e de juventude para juntos construirmos a Marcha das Mulheres Negras 2015, momento importante da luta por um Brasil com soberania, com desenvolvimento social e econômico, sem racismo, discriminação, lesbofobia, machismo e intolerância religiosa” diz o manifesto estadual da marcha, que apresenta os motivos que levarão as mulheres negras para as ruas novamente, vinte anos depois da histórica Marcha Zumbi dos Palmares – contra o Racismo, pela Igualdade e a Vida, realizada em 20 de novembro de 1995, com a participação de 30 mil pessoas.

Luiza Mahim, chefa de negro livres. E a preta Zeferina, exemplo de Heroína. Aqualtune de Palmares, soberana quilombola. E Felipa do Pará. Negra Ginga de Angola. África liberta em tuas trincheiras, quantas anônimas guerreiras brasileiras!”

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