Seis países africanos podem erradicar o paludismo até 2020

A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que até 2020 seis países africanos erradiquem a malária. A informação consta de um comunicado publicado esta segunda-feira, Dia Mundial da Malária.

Do África 21

Um dos objetivos do programa da OMS de luta contra a malária para o período 2016-2030 é erradicar a doença em pelo menos dez países até ao final desta década. A OMS calcula que 21 países estão em condições de atingir este objetivo, sendo seis deles no continente africano, onde a doença tem maior prevalência, lê-se no comunicado da organização. Estes países são África do Sul, Argélia, Botswana, Cabo Verde, Comores e Swazilândia.

Na África do Sul, a erradicação da malária é um objetivo de saúde pública. O país registou 11,7 mil casos de malária em 2014, contra 64 mil em 2000. A maior parte deles foi diagnosticada em zonas de fronteira com a Swazilândia, o Zimbabwe e Moçambique. Através de ações direcionadas e colaboração transfronteiriça, a África do Sul tem potencial para eliminar a malária até 2020, diz o relatório da OMS.

Os outros países que a organização acredita que poderão alcançar este objetivo são a China, a Malásia e a Coreia do Sul, na Ásia, e mais oito países latino-americanos: Argentina, Belize, Costa Rica, El Salvador, Equador, México, Paraguai e Suriname. Da lista constam ainda Arábia Saudita, Butão, Irão, Nepal, Omã, Sri Lanka e Timor-Leste.

A Europa, a Ásia Central e o Cáucaso foram declarados livres da malária em 2015, segundo um relatório da OMS publicado em princípios deste mês.

Ainda segundo esta organização, cerca de 214 milhões de pessoas em todo o mundo sofreram de malária em 2015, tendo 438 mil sucumbido à doença. Nove em cada 10 mortes por malária no ano passado foram registadas na África Subsaariana, diz o relatório.

 

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