Seminário, em salvador, trata das mulheres negras nos campos da mídia, representação e memória

A atividade, organizada pelo Odara Instituto da Mulher negra, faz parte da programação da 4ª edição do Julho das Pretas

No Instituto Odara

Com o intuito de debater temas como representação, memória coletiva, e espaço político das mulheres negras, o Odara – Instituto da Mulher Negra realizará o “Seminário Mulheres Negras No Foco: Mídia, representação e Memória, no Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Barris), em Salvador, nos dias 7 e 8 de julho. As inscrições para o seminário podem ser realizadas através do email: [email protected]  até o dia 28 de junho.

O evento faz parte da programação da 4ª edição do Julho das Pretas, na Bahia, e vai debater sobre as mulheres negras e o acesso ao direito à comunicação, representação política, construção dos discursos e narrativas de luta negra e feminista, estratégias e desafios para assegurar o registro e memória da história desta população. O objetivo do seminário é entender e traças caminhos de construção de imagem e discursos contra hegemônicos sobre as mulheres negras nas diferentes linguagens de comunicação, e, ainda, discutir políticas públicas no setor da comunicação que permitam a representação positiva das mulheres negras.

Participarão das mesa de discussões nomes expressivos do movimento de mulheres negras, da mídia, da pesquisa e do cinema, como a colunista da Carta Capital e do Blog Boitempo, e secretária municipal de Direitos Humanos de São Paulo, Djamila Ribeiro; a jornalista, repórter do grupo A Tarde e criadora da Tia Má, Maíra Azevedo, a cineasta carioca, realizadora do filme Kabela e diretora e fundadora do Afroflix, Yasmin Thayná; as cineastas baianas, Viviane Ferreira, diretora do filme O Dia de Jeruza, indicado ao Festival de Cannes e Larissa Fulana de Tal diretora e roteirista de Cinza (2015), Lápis de Cor (2014); e  a Coordenadora Executiva do Odara – Instituto da Mulher Negra, Valdecir Nascimento.

O Julho das Pretas

Em 2013, o Instituto Odara criou na Bahia uma agenda comum de intervenções políticas em homenagem ao mês da Mulher Afrolatina e Caribenha, o Julho das Pretas. O dia internacional oficial de comemoração é o 25 de julho, quando também se comemora o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. O Julho das Pretas sempre se propõe debater amplamente o perfil, as problemáticas e prioridades das intervenções no estado. Em sua 4ª edição o Julho das Pretas também conta com uma ampla programação nos estados da região do Nordeste brasileiro.

Veja aqui a programação do seminário.

+ sobre o tema

Veto Já! Contra o golpe em nossos corpos e direitos

Contra o retrocesso, o racismo, a violência e Pelo...

Quase 50 anos depois, clássico da literatura negra chegará ao Brasil

Clássico da literatura negra chegará ao Brasil: chegará às...

estilista baiana, Mônica Anjos, apresenta sua nova coleção em São Paulo

Bazar VIP será promovido, neste sábado dia 9, para...

Rebeca Andrade fica em 5º lugar no solo com Baile de Favela nas Olimpíadas

Um passo. Foi isso que separou Rebeca Andrade de...

para lembrar

1,5 milhão de mulheres negras são vítimas de violência doméstica no Brasil

Elas representam 60% das 2,4 mi de agredidas. Reportagem...

A primeira juíza mulher da NBA e sua história de resistência

“Eu sabia que todo mundo estava esperando que eu...

É Tempo de Anastácia!

Quantas de nós, mulheres negras, ainda somos silenciadas nos...

Maria Júlia Coutinho será a primeira mulher negra a apresentar o Jornal Nacional

Jornalista entra para o rodízio de apresentadores do noticiários...
spot_imgspot_img

Ela me largou

Dia de feira. Feita a pesquisa simbólica de preços, compraria nas bancas costumeiras. Escolhi as raríssimas que tinham mulheres negras trabalhando, depois as de...

“Dispositivo de Racialidade”: O trabalho imensurável de Sueli Carneiro

Sueli Carneiro é um nome que deveria dispensar apresentações. Filósofa e ativista do movimento negro — tendo cofundado o Geledés – Instituto da Mulher Negra,...

Comida mofada e banana de presente: diretora de escola denuncia caso de racismo após colegas pedirem saída dela sem justificativa em MG

Gladys Roberta Silva Evangelista alega ter sido vítima de racismo na escola municipal onde atua como diretora, em Uberaba. Segundo a servidora, ela está...
-+=