Toni Morrison

– Nascida em: 18 de fevereiro de 1931 (78 anos), em Lorain, Ohio, Estados Unidos –

– Profissão: Romancista, editora –

– Gêneros: African American literature Literatura afro-americana –

– Livros notáveis: Beloved, Song of Solomon –

– Prêmios notáveis: Nobel Prize in Literature 1993, Pulitzer Prize for Fiction 1988. –

Toni Morrison
Toni Morrison

Toni Morrison (nascida Chloe Ardelia[1] Wofford em 18 de fevereiro de 1932, é uma autora, editora e professora americana, vencedora do Prêmio Nobel. Seus romances são conhecidos pelos temas épicos, diálogo vívido e personagens negros, ricamente detalhados. Incluem-se, entre seus romances mais conhecidos, The Bluest Eye (O Olho mais Azul), Song of Solomon (Canção de Salomão) e Beloved (Amada), que ganhou o Prêmio Pulitzer de ficção em 1988.

Sua obra tem sido adaptada para os palcos e para o cinema.

Juventude e carreira

Toni Morrison nasceu em Lorain, Ohio, filha de George e Ramah (Willis) Wofford. Foi a segunda de quatro filhos de uma família de classe operária. [2] Quando criança, lia constantemente e entre seus autores preferidos destacavam-se Jane Austen e Leo Tolstoy. Seu pai narrava-lhe inúmeros contos folclóricos, do repertório da comunidade negra (um método de contar histórias que, mais tarde, haveria de ser empregado nos escritos de Morrison).[3]

Em 1949 Morrison ingressou na Universidade Howard a fim de estudar inglês. Bacharelou-se em 1953 e realizou seu mestrado, também na área do inglês, na Universidade Cornell, em 1955. Sua dissertação foi sobre o suicídio na obra de William Faulkner e Virginia Woolf [4]. Tornou-se assistente de inglês na Texas Southern University, em Houston, Texas, entre 1955-57 e então regressou à Universidade Howard a fim de lecionar inglês.

Assinatura
Assinatura

Em 1958 casou-se com Harold Morrison, um arquiteto jamaicano e colega de faculdade na Universidade Howard. Tiveram dois filhos, Harold e Slade, e divorciaram-se em 1964. Após o divórcio ela se mudou para Syracuse, Estado de Nova York, onde trabalhou como editora de livros. Daí a um ano e meio foi trabalhar como editora na sede da Random House, em Nova York.[4]

Como editora, Morrison exerceu importante papel ao inserir a literatura negra no universo das publicações. Editou livros de autores como Toni Cade Bambara, Angela Davis e Gayl Jones.[5]

Carreira literária

Toni Morrison
Toni Morrison

Morrison começou a escrever ficção ao fazer parte de um grupo informal de poetas e escritores na Universidade Howard, os quais se encontravam para discutir seu trabalho. Compareceu a um desses encontros com um conto sobre uma jovem negra cujo maior desejo era ter olhos azuis. Mais tarde a história transformou-se em seu primeiro romance, The Bluest Eye (O Olho mais Azul), de 1970, que ela escreveu enquanto criava os dois filhos e ensinava em Howard.[4]. Em 2000 o livro foi escolhido para fazer parte do Clube do Livro de Oprah.[6]

Em 1975 seu romance Sula (1973) foi indicado para o Prêmio Nacional do Livro. Seu terceiro romance, Song of Solomon (Canção de Salomão) atraiu atenção nacional. Foi a principal seleção do Clube do Livro do Mês, o primeiro romance de autor negro a ser escolhido desde Native Son, de Richard Wright, em 1940. Ganhou o prêmio do Círculo dos Críticos para um Livro Nacional.

Em 1987 Beloved (Amada), romance de Morrison, tornou-se um sucesso de crítica. Quando ele deixou de ganhar o Prêmio Nacional do Livro, bem como o Prêmio do Círculo dos Críticos para um Livro Nacional, inúmeros escritores protestaram contra aquela omissão.[4] [7]. Logo após Beloved ganhou o Prêmio Pulitzer de ficção. Foi adaptado para o cinema, em 1998, tendo no elenco Oprah Winfrey e Danny Glover. Mais tarde Morrison voltou a usar a história de vida de Margaret Garner em uma ópera, Margaret Garner, com música de Richard Danielpour.

Em maio de 2006, The New York Times Book Review considerou Beloved o melhor romance americano publicado nos últimos vinte e cinco anos.

Em 1993 Morrison ganhou o Prêmio Nobel de Literatura e foi a primeira mulher negra a obtê-lo.[8]. Este é o texto da menção: Toni Morrison, “que em romances caracterizados por uma força visionária e um influxo poético, dá vida a um aspecto essencial da realidade americana”. Logo após, um incêndio destruiu sua casa no Condado de Rockland, Nova York. [2] [9].

Em 1996 o National Endowment for the Humanities selecionou Morrison para pronunciar a Jefferson Lecture, a mais elevada honra do governo federal concedida a quem se destaca no campo das humanidades.[10]. A palestra de Morrison,intitulada “O Futuro do Tempo: Literatura e Expectativas Reduzidas”[11] começava por um aforismo: “Segundo parece, o tempo não tem futuro” e acautelava contra o uso equivocado da história para diminuir as expectativas quanto ao futuro.[12]

Embora seus romances se concentrem nas mulheres negras, Morrison não identifica sua obra como feminista.[13]. Declarou que “é um desapontamento para certos leitores, que podem achar que estou envolvida em escrever algum tipo de panfleto feminista. Não defendo o patriarcado e acho que ele não deve ser substituído pelo matriarcado. Creio que é uma questão de acesso equitativo e de abertura de portas para todo tipo de coisas”[13].

Além de seus romances, Morrison também escreveu livros para crianças em parceria com seu filho mais novo, Slade Morrison, que é pintor e músico.

Anos recentes

Morrison lecionou inglês em dois campus da Universidade Estadual de Nova York. Em 1984 foi designada para lecionar a Cátedra Albert Schweitzer no campus de Albany, da mesma universidade. A partir de 1989 e até sua aposentadoria, Morrison foi titular da Cátedra Robert F. Goheen, no Departamento de Humanidades, da Universidade Princenton.[3]
Embora lecionando no Programa de Escrita Criativa, Morrison não ofereceu oficinas literárias para os alunos após o final da década de 1990, fato que lhe acarretou algumas críticas. Em vez disso ela concebeu e desenvolveu o prestigioso Ateliê Princeton, um programa que reúne alunos talentosos com artistas aclamados pela crítica e de fama mundial. Juntos, eles criam obras de arte apresentadas ao público após um semestre de colaboração. Em sua posição na Universidade Princeton , Morrison recorreu a sua intuição para encorajar não apenas novos escritores emergentes, mas também artistas que trabalham para desenvolver novas formas de arte, através de uma cooperação interdisciplinar.

Na cerimônia inaugural do ano letivo de 1979, o Barnard College concedeu-lhe a mais elevada honraria, a Medalha de Distinção Barnard. A Universidade de Oxford concedeu-lhe o grau honorífico de Doutor em Letras em junho de 2005.
Em novembro de 2006, Morrison esteve no Museu do Louvre em Paris, sendo a segunda pessoa “Grand Invité” de um programa de curadoria, com a duração de um mês, para abordar as artes sob o tema “O Lar de um Estrangeiro”. Inspirada em sua curadoria, Morrison regressou à Universidade Princeton no outono de 2008 e ali organizou um seminário, igualmente intitulado “O Lar de um Estrangeiro”.

Atualmente ela é membro do conselho editorial da revista The Nation.

Política

Ao escrever sobre o impeachment presidencial, em 1998, Morrison declarou que, desde Whitewater, Bill Clinton havia sido maltratado devido a sua “negritude”:

Há alguns anos, no decorrer da investigação sobre Whitewater, ouviram-se os primeiros murmúrios: independentemente da cor da pele, este é o nosso primeiro presidente negro. Mais negro do que qualquer pessoa negra que pudesse ter sido eleita desde nossa infância. Afinal de contas, Clinton exibe quase todos os tropos da negritude: família desagregada, nasceu pobre, é oriundo de classe operária, toca saxofone, é um rapaz de Arkansas que gosta do McDonald´s e de comida de botequim.[14]

A frase “nosso primeiro presidente negro” foi adotada como algo positivo pelos apoiadores de Bill Clinton, a exemplo do que ocorreu em 29 de setembro de 2001, quando o Comitê dos Congressistas Negros honrou o ex-presidente em seu Jantar Anual de Premiação, realizado em Washington D.C. Na ocasião o congressista republicano Eddie Bernice Johson, deputado pelo Texas, declarou à platéia que Clinton “tomou tantas iniciativas que nos levou a pensar, por um momento, que havíamos eleito o primeiro presidente negro.”[15]

No contexto da campanha do Partido Democrático, em 2008, Morrison declarou à revista Time: “As pessoas entenderam equivocadamente aquela frase. Eu deplorava o modo pelo qual o presidente Clinton estava sendo tratado em relação ao escândalo sexual que o envolvia. Afirmei que ele estava sendo tratado como um negro nas ruas, sendo considerado culpado de antemão. Não tenho a menor idéia de quais sejam seus reais instintos, em termos de raça.”[16].

Na campanha do Partido Democrático para as eleições presidenciais, em 2008, Morrison apoiou o senador Barack Obama, de preferência à senadora Hillary Rodham Clinton,[17] embora expressasse admiração e respeito por ela.[18]

Obras

Romances

• The Bluest Eye (1970; ISBN 0-452-28706-5)

• Sula (1974; ISBN 1-4000-3343-8)

• Song of Solomon (1977; ISBN 1-4000-3342-X)

• Tar Baby (1981; ISBN 1-4000-3344-6)

• Beloved (1987; ISBN 1-4000-3341-1)

• Jazz (1992; ISBN 1-4000-7621-8)

• Paradise (1999; ISBN 0-679-43374-0)

• Love (2003; ISBN 0-375-40944-0)

• A Mercy (2008; ISBN 978-0-307-26423-7)
Literatura infantil (com Slade Morrison)

• The Big Box (2002)

• The Book of Mean People (2002)

Contos

• “Recitatif” (1983)

Peças

• Dreaming Emmett (encenada em 1986)
Libretos

•Margaret Garner (encenada pela primeira vez em maio de 2005)

Prosa

• The Black Book (1974)

• Playing in the Dark: Whiteness and the Literary Imagination (1992)

• Race-ing Justice, En-gendering Power: Essays on Anita Hill, Clarence Thomas, and the Construction of Social Reality (editor) (1992)

• Birth of a Nation’hood: Gaze, Script, and Spectacle in the O.J. Simpson Case (co-editor) (1997)

• Remember: The Journey to School Integration (April 2004)

• What Moves at the Margin: Selected Nonfiction, edited by Carolyn C. Denard (April 2008)

Artigos

• “Introduction.” Mark Twain, _Adventures of Huckleberry Finn_. [1885] The Oxford Mark Twain, edited by Shelley Fisher Fishkin. New York: Oxford University Press, 1996, pp. xxxii-xli.

Prêmios e indicações

Prêmio Nobel de Literatura, 1993

• Jefferson Lecture 1996

• Pulitzer Prize for Fiction 1988 por “Beloved”

• Anisfield-Wolf Book Award 1988 por “Beloved”

• UUA:Frederic G. Melcher Book Award (indicada por um editor de Publishers Weekly), 1988 por “Beloved”.

Em sua fala de recepção do prêmio, Morrison declarou que “não existe um memorial, uma placa, uma coroa de flores, um parque ou o saguão de entrada de um arranha-céu que possa honrar a memória de quaisquer seres humanos forçados à escravidão e trazidos para os Estados Unidos”. Tais palavras inspiraram a Sociedade Toni Morrison a instalar alguns marcos em lugares significativos da história da escravidão nos Estados Unidos e o primeiro deles foi inaugurado em 26 de julho de 2008 em Sullivan´s Island, Carolina do Sul, ponto de entrada de aproximadamente 40 por cento dos africanos escravizados trazidos para a América do Norte britânica

•National Book Critics Circle Award 1977 or Song of Solomon

•In 2002, o acadêmico Molefi Kete Asante incluiu Toni Morrison em sua lista dos 100 Maiores

Afro-Americanos.[19]

Indicações

• Grammy Awards 2008 Melhor disco falado para crianças: “Who’s Got Game? The Ant or the Grasshopper? The Lion or the Mouse? Poppy or the Snake?”

Ver também

Portal de literatura

• American Literature

• African American literature

• Black Nobel Prize laureates

Notas

1.^ Duvall, John N. (2000). The Identifying Fictions of Toni Morrison: Modernist Authenticity and Postmodern Blackness. Palgrave Macmillan. p. 38. ISBN 9780312234027. http://books.google.com/books?id=iHbeC1I_aWUC&pg=PA38. “As informações biográficas sobre Morrison concordam em que seu nome completo é Chloe Anthony Wofford e a adoção de Toni, como substituto de Chloe, ainda honra seu nome de batismo, embora de maneira oblíqua. O segundo nome de Morrison, porém, não era Anthony. Sua certidão de nascimento indica que seu nome completo é Chloe Ardelia Wofford, o que revela que Ramah e George Wofford deram esse nome à filha em homenagem à avó materna dela, Ardelia Willis

2.^ a b Dreifus, Claudia (11 de setembro de 1994). “CHLOE WOFFORD Talks about TONI MORRISON”. The New York Times. http://www.en.utexas.edu/amlit/amlitprivate/texts/morrison1.html. Obtido em 11 de junho de 2007.

3.^ a b Larson, Susan (April 11, 2007). “Awaiting Toni Morrison”. The Times-Picayune. http://www.nola.com/living/t-p/index.ssf?/base/living-8/1176268522309540.xml&coll=1. Obtido em 11 de junho de 2007.

4.^ a b c d Grimes, William (October 8, 1993). “Toni Morrison Is ’93 Winner Of Nobel Prize in Literature”. The New York Times. http://www.nytimes.com/books/98/01/11/home/28957.html. Obtido em 11 de junho de 2007.

5.^ Verdelle, A. J. (Fevereiro de 1998). “Paradise found: a talk with Toni Morrison about her new novel – Nobel Laureate’s new book, ‘Paradise’ – Interview”. Essence Magazine. http://findarticles.com/p/articles/mi_m1264/is_n10_v28/ai_20187690/pg_2. Obtido em 11 de junho de 2007.

6.^ “The Bluest Eye” at Oprah’s Book Club official page

7.^ Menand, Louis (26 de dezembro de 2005). “All That Glitters – Literature’s global economy”. The New Yorker. http://www.newyorker.com/archive/2005/12/26/051226crbo_books. Obtido em 11 de junho de 2007.

8.11 de junho de 2007.

9.^ “Toni Morrison: Words Of Love”. CBS News. 4 de abril de 2004. http://www.cbsnews.com/stories/2004/04/02/sunday/main610053.shtml. Obtido em 11 de junho de 2007.

10.^ “New York Home of Toni Morrison Burns”. The New York Times. 26 de dezembro de 1993. http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9F0CEED8173BF935A15751C1A965958260. Obtido em 11

11.^ Jefferson Lecturers at NEH Website (Obtido em 22 de janeiro de 2009).

12.^ Toni Morrison, “The Future of Time, Literature and Diminished Expectations,” reimpresso em Toni Morrison, What Moves at the Margin: Selected Nonfiction (Univ. Press of Mississippi, 2008), ISBN 9781604730173, pp.170-186.

13.^ B. Denise Hawkins, “Marvelous Morrison – Toni Morrison – Award-Winning Author Talks About the Future From Some Place in Time,” Diverse Online (formerly Black Issues In Higher Education), 17 de junho de 2007.

14.^ a b Jaffrey, Zia (2 de fevereiro de 1998). “The Salon Interview with Toni Morrison”. Salon.com. http://www.salon.com/books/int/1998/02/cov_si_02int.html. Obtido em 11 de junho de 2007.

15.^ “Talk of the Town: Comment,” The New Yorker, outubro de 1998, obtido em 6 de agosto de 2008.

16.^ “Congressional Black Caucus,” CNSNews.com, outubro de 2001.

17.^ Sachs, Andrea.”10 Questions for Toni Morrison”, Time, 7 de maio de 2008.

18.^ http://www.democracynow.org/2008/1/29/headlines

19.^ Alexander, Elizabeth.”Our first black president?, Vale a pena recordar o contexto no qual foi pronunciada a famosa frase de Toni Morrison sobre Bil Clinton. Podemos suprimi-la, pois agora Barak Obama é um concorrente. Salom.com, 28 de janeiro de 2008., Salon.com, 28 de janeiro de 2008.

20.^ Asante, Molefi Kete (2002). 100 Greatest African Americans: A Biographical Encyclopedia. Amherst, New York. Prometheus Books. ISBN 1-57392-963-8.

Ligações externas 
Wikiquote possui uma coleção de citações relacionadas a Toni Morrison

• Toni Morrison’s oral history video excerpts at The National Visionary Leadership Project

• Literary Encyclopedia biography

• Voices from the Gaps biography

• The Nobel Prize in Literature 1993

• Toni Morrison at Random House Australia

• Review of A Mercy – Centre for Public Christianity

Prêmios Nobel de Literatura

Obtido de “http://en.wikipedia.org/wiki/Toni_Morrison”

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Imagens obtidas em Google Imagens

Tradução, pesquisa de textos e imagens: Carlos Eugênio Marcondes de Moura

 

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