Yolande James

Yolande James, nascida em 21 de novembro de 1977 em Montreal, Quebec, é uma política da província de Quebec.  É a primeira mulher negra da Assembléia Nacional de Quebec, além da mais jovem, e a primeira ministra de gabinete em toda a história de Quebec.[1].  Membro do Partido Liberal de Quebec, ela representa a divisão multicultural de Nelligan, na Ilha de Montreal.

Biografia

Os pais de Yolande James foram cidadãos canadenses emigrados respectivamente de St. Lucia e St. Vincent.  Ela cresceu na região de West Island, em Montreal, e frequentou uma escola primária francófona.  James afirma ter-se envolvido pela primeira vez com a política e com o Partido Liberal de Quebec durante a campanha pelo referendo da autonomia, em 1995.[2]

James bacharelou-se em Direito Civil em 2000 na Université de Montreal e em Direito Consuetudinário na Universidade Queen em 2003.  Foi convocada para atuar no Tribunal de Quebec em 2004.

Foi conselheira política no Ministério da Saúde e do Serviço Social e auxiliar política da Assembléia Nacional do Canadá, representando a divisão de Riding.  Também colaborou com um programa local, que ajudava jovens com dificuldades de aprendizado.

Foi eleita para a Assembléia Nacional de Quebec pela divisão de Nelligan, numa eleição regional realizada em 20 de setembro de 2004.  Foi reeleita em 2007, por ocasião da eleição geral em Quebec.

Foi nomeada Ministra da Imigração e das Comunidades Culturais no gabinete do governo minoritário do Premier de Quebec, Jean Charest, em 2007, após a iniciativa deste último no sentido de representar as comunidades anglófonas e culturais em seu gabinete.

Atuação política.

Quando Pauline Marois, líder do Partido Québécois, solicitou que a província de Quebec exercesse completo controle sobre a imigração, a ministra James respondeu que, mediante um acordo bilateral com o governo nacional, Quebec já dispunha de todo o poder de que necessitava a fim de selecionar os imigrantes que queria.[4]

Referências

  1. ^ “Woman fill half of cabinet in Quebec”. The Globe and Mail.http://www.theglobeandmail.com/servlet/story/LAC.20070419.QUEBEC19/TPStory/National. Retrieved 2007-04-19. “Yolande James becomes Quebec’s first black minister at Immigration and Cultural Communities.”
  2. ^ Minister breaks age, colour and language barriers
  3. ^ “National Assembly of Quebec profile”. http://www.assnat.qc.ca/eng/Membres/notices/j-l/jamy1.shtml. Retrieved 2007-04-19.
  4. ^ Let Quebec control its immigration, Marois says

Ligações externas

Tradução e pesquisa:

Carlos Eugênio Marcondes de Moura

+ sobre o tema

Letitia James, promotora e algoz de Andrew Cuomo

O apoio do governador Andrew Cuomo foi essencial para que Letitia...

Negras são as principais vítimas de violência no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - A mulheres negras têm mais...

‘Se você denuncia machismo e racismo, é tratada como louca’, diz Timnit Gebru

Referência mundial no estudo de ética e inteligência artificial,...

25 de julho: Dia da Mulher Negra comemorado nesta segunda

O Dia Internacional da Mulher Negra será comemorado, pela...

para lembrar

Ana Paula Xongani estreia no GNT e se torna primeira brasileira com dreads em campanha de cabelos

A influenciadora digital fez os dreads durante uma viagem...

Sobre a solidão da mulher negra

Esse texto é sobre a solidão da mulher negra. Por Albertina...

Morre em Salvador a líder religiosa Makota Valdina

A educadora, líder religiosa e militante da causa negra,...

Mulheres Maravilhosas: Cristiane Sobral

Não me lembro exatamente como entrei em contato com...
spot_imgspot_img

Ela me largou

Dia de feira. Feita a pesquisa simbólica de preços, compraria nas bancas costumeiras. Escolhi as raríssimas que tinham mulheres negras trabalhando, depois as de...

“Dispositivo de Racialidade”: O trabalho imensurável de Sueli Carneiro

Sueli Carneiro é um nome que deveria dispensar apresentações. Filósofa e ativista do movimento negro — tendo cofundado o Geledés – Instituto da Mulher Negra,...

Comida mofada e banana de presente: diretora de escola denuncia caso de racismo após colegas pedirem saída dela sem justificativa em MG

Gladys Roberta Silva Evangelista alega ter sido vítima de racismo na escola municipal onde atua como diretora, em Uberaba. Segundo a servidora, ela está...
-+=