A congressista negra que abriu caminho para a Câmara mais diversa dos EUA

Shirley Chisholm, numa manifestação na Union Square, em Nova York, em maio de 1972. (KEYSTONE PICTURES USA/ZUMAPRESS)

Nova York dedica estátua a Shirley Chisholm, pioneira na política norte-americana que chegou a disputar primárias presidenciais

Por ISABEL GARCÍA-AJOFRÍN, do El País 

Shirley Chisholm, numa manifestação na Union Square, em Nova York, em maio de 1972. (KEYSTONE PICTURES USA/ZUMAPRESS)

O primeiro secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Alexander Hamilton, o líder da independência de Cuba, José Martí, o abolicionista afro-americano Frederick Douglass, o escritor inglês William Shakespeare, o presidente Abraham Lincoln, o compositor Mozart… todos têm em comum a contribuição que fizeram para a história, e por isso contam com monumentos em Nova York. Além de serem todos homens.

Das cerca de 150 estátuas de Nova York, apenas cinco representam mulheres: Joana D’Arc, Golda Meir, Gertrude Stein, Eleanor Roosevelt e Harriet Tubman. A lista não inclui as personagens fictícias femininas que têm monumentos, como a escultura de Alice no País das Maravilhas no Central Park.

Com o objetivo de aumentar a representação de mulheres em espaços públicos, a cidade promove a iniciativa She Built NYC (ela construiu a cidade de Nova York) e acaba de anunciar que a primeira congressista negra dos Estados Unidos, Shirley Chisholm, será a primeira homenageada. A notícia foi divulgada no dia em que ela faria 94 anos, coincidindo com o 50º aniversário de sua eleição para a Câmara de Representantes.

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