Afroturismo, moda, beleza e artes visuais são temas de debates do Salvador Capital Afro, edição do Rio Vermelho

FONTEPor Tainara Carvalho, enviado ao Portal Geledés
Foto: Matheus Leite

A 3ª edição do Salvador Capital Afro promoverá nos dias 16 e 17, uma série de ações conectadas ao Afroturismo, moda, beleza e audiovisual, na Casa Rosa, localizada no Rio Vermelho. Com vagas limitadas, as palestras, que serão conduzidas por agentes interlocutores destes segmentos, acontecerão sempre das 14h às 18h. Além das rodas de conversa, os dois dias contarão com apresentações musicais gratuitas e abertas ao público. Os ingressos estão disponíveis no Sympla neste link

Abrindo a programação, na sexta, dia 16, lideranças do trade turístico discutirão o “Fortalecimento do Afroturismo em Salvador”. Farão parte da primeira mesa-redonda, sob mediação da jornalista e apresentadora Luana Assiz, a líder de comunicação do Salvador Capital Afro, Mylene Alves, a Gerente do Núcleo de Ações Turísticas do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo, Simone Costa, os presidentes da ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia, Jean Paul, e da ABIH –  Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia, Luciano Lopes, e Sueli Conceição, vice-presidente da Associação Àwa Ações Afirmativas. Na ocasião, os convidados abordarão as oportunidades, desafios, ações de desenvolvimento e fortalecimento do turismo afro, sobretudo, de roteiro turísticos afrocentrados. 

Na sequência, a jornalista, pesquisadora e atriz Mônica Santana conduzirá o segundo debate do dia, juntamente com os agentes do turismo local, Tânia Neres, da Travel Consult, André Carvalho, da Experiência Griô, e Nilzete dos Santos, da Afrotours. A roda de conversa “Afroturismo: Para quem estamos olhando?” busca promover reflexões sobre o público consumidor e em potencial, a partir do olhar destes profissionais e com debates sobre estratégias de envolvimento de diferentes stakeholders, parcerias para ampliação de mercado e o potencial da cultura afro para equilibrar a sazonalidade das temporadas. 

Tendo como fio condutor a cultura audiovisual e as artes visuais contemporâneas, no dia 17, sábado, a mesa-redonda procura enfocar discussões sobre a reorganização da produção cultural no cenário globalizado, considerando particularmente a participação de dois fatores: as políticas culturais e o crescimento econômico do segmento.  Para isso,  o dramaturgo, ator e apresentador, Aldri Anunciação, receberá Taís Amordivino (MIMB), Emerson Dindo (Diáspora Conecta), Eder Muniz (Calangos) e Anderson AC (Pinacoteca do Beiru), no painel  sobre “As ativações culturais através do Audiovisual e das Artes Visuais”. 

Foto: Matheus Leite

A última palestra da programação, que terá como mediador Malayka SN, discutirá “Moda e Beleza: As tendências que valorizam a cultura local”, com Abgail Marianno (Produção Ewa), Ednei William (Editorial Nordeste), Sila Maria (Sillas Filgueira) e Regina Navarro (Bella Oyá). Neste movimento, será promovido um espaço de discussões sobre a influência deste setor na tendência cultural através do empreenderismo negro. 

Atrações musicais

Com uma programação musical diversa e contemporânea, o Salvador Capital Afro Rio Vermelho traz para o palco, na sexta (16), das 18h30 à 00h, as apresentações da banda Cortejo Afro, que traz sua “revolução musical afro-baiana”, unindo a percussão às batidas eletrônicas e ao pop; da bailarina, performer e DJ Lunna Montty e do trio de hip-hop Opanijé, que traz no repertório a influência do RAP  e dos ritmos das religiões afro-brasileiras.

Já no sábado (17), o público poderá curtir, das 21h à 00h, o som da cantora e compositora Melly, que carrega em suas composições a inspiração no Soul, R&B e Trap com sotaque baiano; a discotecagem do DJ Leandro Vitrola e a potência sonora da Quabales Banda, grupo percussivo do Nordeste de Amaralina.

O Salvador Capital Afro é um movimento inovador, que pretende posicionar a cidade como referência do afro turismo, nacional e internacionalmente, por meio da valorização das manifestações culturais, do potencial criativo, da força das tradições, tecnologias ancestrais e incentivo ao Black Money, movimento que favorece negócios entre pessoas negras. A iniciativa é da Prefeitura Municipal de Salvador, através da Secretaria de Cultura e Turismo, no âmbito do PRODETUR Salvador, em parceria com a Secretaria da Reparação. O projeto tem financiamento do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento e é mais uma ação implementada do Plano de Desenvolvimento do Turismo Afro em Salvador.

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