Apesar de evolução, publicidade ainda reforça estereótipos sobre a população negra, aponta estudo

Pesquisa mostra que mercado da publicidade no Brasil passou a investir em maior representação, mas ainda precisa melhorar

Por Larissa Infante Do Epoca 

Gravação feita pelo coletivo Tela Preta Foto: Divulgação/ Epoca

A população negra representa 54% dos brasileiros. Ainda assim, o grupo é um dos menos representados na publicidade e na mídia.

De acordo com o estudoTODXS – Uma análise de representatividade na publicidade brasileira, feito pela agência publicitária Heads em parceria com a ONU Mulheres, a publicidade brasileira ainda reforça estereótipos e continua a não representar a real diversidade da sociedade.

Esse é o caso de Núria Kiffen, de 22 anos. Nascida em Angola e criada no Brasil, a atriz conta que quase desistiu da carreira por não se enxergar nas telas. “Pensei em desistir, pois olhava para os lados, ligava a televisão, assistia a novelas e publicidades e não me via representada”, contou.

Kiffen só retornou à profissão recentemente, com a ajuda de um coletivo negro. “Estou em processo de empoderamento, muito por influência de mulheres negras que frequentemente falam na internet”, relatou.

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