Após intensas negociações, Obama anuncia acordo para elevar teto da dívida americana

Larry Downing / AFP via Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na noite deste domingo que republicanos e democratas do Senado e da Câmara dos Representantes (deputados) chegaram a um acordo para elevar o teto da dívida do país e evitar uma moratória parcial, que poderia ocorrer a partir da terça-feira. O consenso permitirá que Tesouro empreste mais dinheiro para manter os compromissos, em troca de cortes de gastos em longo prazo no montante de US$ 2 trilhões.

“Gostaria de anunciar que os líderes dos dois partidos em ambas as câmaras chegaram a um acordo que irá reduzir o déficit e evitar um default (não pagamento da dívida), um default que teria efeitos devastadores em nossa economia”, disse Obama em declarações na Casa Branca. Ele também lamentou a demora e a “bagunça” nas negociações, e agradeceu aos americanos por ajudarem na pressão sobre os políticos.

O acordo, no entanto, ainda deve ser votado pelos parlamentares, mas isso deve ocorrer apenas na segunda-feira. Enquanto isso, os legisladores revisarão o novo plano. O acordo foi negociado a portas fechadas entre a Casa Branca e o líder da minoria republicana, Mitch McConnell. Tanto o presidente Barack Obama como o vice-presidente Joe Biden tiveram um papel ativo nas conversas.

Entenda

No último dia 16 de maio, os Estados Unidos atingiram o limite legal de endividamento público – de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões). Na ocasião, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, anunciou medidas temporárias, como a suspensão de investimentos em fundos de pensão, a fim que evitar que a dívida ultrapassasse esse limite. Segundo levantamentos do governo, o país não teria mais dinheiro disponível para honrar seus compromissos no próximo dia 2 de agosto.

Fonte: Terra

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