‘As Cores da Serpente’, um documentário muito além do grafite

Com direção de Juca Badaró, o filme ”As Cores da Serpente”, mostra que o grafite é também, uma reverência à ancestralidade

Por Natália Sena

Geledés Instituto da mulher negra, conversou com o cineasta Juca Badaró e com o jornalista e idealizador do projeto Murais da Leba, Vladimir Prata sobre a produção e concepção do filme.

Filmado em 2015, o documentário teve a participação de 27 artistas angolanos que pintaram 6.000 M2 de muro na Serra da Leba, em Angola

“O filme não é só sobre grafite, é sobre sonhos, sobre identidade e reconhecimento” comenta Juca Badaró

Rafa Invencible (Foto: Natália Sena)

O grafiteiro angolano Rafa Invencible, que participou de As Cores da Serpente, deixou de presente na rua Augusta em São Paulo, a figura da rainha Nzinga, por ser uma referência de mulher forte e guerreira: “sabendo que o Brasil em nível histórico se assemelha muito com Angola, resolvi trazer uma guerreira que se enquadra na história do Brasil.”,diz o  artista

O documentário está em cartaz em seis capitais (São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador), no Espaço Itaú de Cinema.

 

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