As implicações da desigualdade de renda no Brasil

A educação é a principal forma de quebrar os ciclos de desigualdade e de subdesenvolvimento

Por Rose Talamone, Jornal da USP
Trabalho pretende reconhecer e ajudar a resolver problemas do ordenamento territorial a partir de políticas públicas – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

“Ainda analisando o tema desigualdade, no Brasil, a desigualdade de renda, quando comparamos o Brasil com países desenvolvidos e o restante dos países da América Latina, percebemos uma questão institucional muito forte, no quesito da criação de pequenos grupos beneficiados”, afirma o professor Luciano Nakabashi.

Ao analisar o Brasil, em termos mais individuais, a desigualdade só poderá ser reduzida quando a oportunidade for proporcionada às populações das camadas mais baixas. Com isso, aumenta o número de pessoas de classe média e, consequentemente, aumenta o mercado consumidor, fazendo girar a economia do País. Outro fator que proporciona desenvolvimento socioeconômico ao País é o investimento na educação, com qualidade, para todos do ensino público, do ensino fundamental e médio.

Mas vários estudos também apontam a importância de investimentos na pré-escola, principalmente para as crianças de famílias de baixa renda, pois a formação cognitiva do ser humano inicia-se no nascimento e vai até os sete anos de idade. Somado a isso, o professor chama a atenção para o acesso de qualidade à saúde, que também é essencial, além da criação de programas para aumentar a estrutura familiar. Ouça acima, na íntegra, o comentário do professor Luciano Nakabashi.

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