Já fora do Brasil, depois de cantar em São Paulo para o maior público de sua carreira (60 mil pessoas), a cantora Beyoncé conta que ficou “assustada só de olhar para o público e perceber que todos estavam cantando as músicas” de seu repertório, no Morumbi.
Na entrevista, concedida à Folha por e-mail, logo antes de deixar o país, Beyoncé disse que pretende trocar a música pela pintura por um tempo. “Quero tirar umas férias ainda neste ano, após o final da turnê. Adoro pintar, então vou pegar no pincel de novo. E vou dirigir e editar alguns vídeos que filmamos durante o ano passado. Tenho certeza de que em algum momento estarei inspirada novamente para voltar ao estúdio e gravar novas músicas. Vamos ver o que acontece.”
Questionada sobre suas influências, Beyoncé citou “Sade, Barbra Streisand, Tina Turner. Elas fazem uma música singular e são verdadeiras… Michael Jackson me influenciou muito quando eu era apenas uma criança e o vi se apresentando. Ele era tão talentoso”.
Talvez por influência de Jackson, Beyoncé dá grande importância ao lado performático: “A música, claro, é o mais importante, mas eu não conseguiria fazer um grande show sem as coreografias, as luzes. É importante montar um grande espetáculo e proporcionar aos fãs uma ótima experiência”.
