Câmara do Rio recebe exposição sobre a vereadora Marielle Franco

A mostra fotográfica conta a vida pessoal e política de Marielle Franco, que foi assassinada em 2018 junto com o motorista Anderson Gomes. Visitação é gratuita e aberta ao público.

FONTEG1
Exposição Acervo Marielle — Foto: Divulgação

Uma mostra fotográfica sobre a vida da vereadora Marielle Franco chegou ao saguão da Câmara Municipal do Rio, nesta segunda-feira (6).

Essa é a primeira exposição do Acervo Marielle e fica no local até o dia 30 de novembro. A visitação é gratuita e aberta ao público, de segunda a sexta, das 10h às 18h.

A mostra conta a vida pessoal e política de Marielle Franco, que foi assassinada em 2018 junto com o motorista Anderson Gomes. Cinco anos após o crime, ainda não se sabe quem são os mandantes.

A vereadora e viúva de Marielle, Monica Benício, fez uma parceria com o Instituto Marielle Franco para a exposição.

“Essa exposição mostra como foi a vida de Marielle por meio de fotos lindíssimas que nos despertam muitas emoções. É um trabalho fundamental para manter viva a memória da minha mulher e sua luta incansável por direitos humanos”, destaca Monica.

A inauguração oficial acontece dia 17 de novembro, e o evento conta com a entrega do Prêmio de Cria pra Cria. Mais de 40 artistas, coletivos e mobilizadores favelados da área da cultura serão homenageados no plenário da Casa.

5 anos sem respostas

Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos no dia 14 de março, no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/TV Globo

Em 2023, o atentado completou 5 anos. Desde fevereiro, o caso é investigado pela PF. Até hoje, ninguém tinha esclarecido quem mandou matar Marielle e qual a motivação da execução.

Apenas a primeira fase do inquérito foi concluída pela Polícia Civil e o MP: a que prendeu e levou ao banco de réus o policial militar reformado Ronnie Lessa — acusado de ter feito os disparos — e o ex-PM Élcio de Queiroz — que estaria dirigindo o Cobalt prata que perseguiu as vítimas. Ambos negam participação no crime.

Os dois estão presos em penitenciárias federais de segurança máxima e serão julgados pelo Tribunal do Júri. O julgamento ainda não tem data marcada.

Lessa já foi condenado por outros crimes: comércio e tráfico internacional de armas, obstrução das investigações e destruição de provas.

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