Candidatos a presidente terão que ter propostas para a questão racial, diz Hélio Santos da Oxfam

Helio Santos, doutor em administração pela FEA-USP, presidente do Conselho Deliberativo do Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (Cedra) e do Conselho da Oxfam Brasil. - (Foto: Rafael Martins/Folhapress)

“Em 2022, o candidato que não tiver propostas, que não perceber que a questão racial é central e impede o país de ter sustentabilidade, procure outro emprego. O Brasil é hoje um país negro e feminino, governado por brancos e homens”, afirma Helio Santos, presidente da ONG Oxfam Brasil, que promove nesta segunda, às 19h, o evento “A cor do voto – Por uma política com a cara do Brasil”

No encontro digital, 15 militantes negros de expressiva atuação irão discutir sobre a representatividade do negro nas eleições de 2022.

O assunto é necessário porque segundo o relatório da própria Oxfam, chamado “Democracia Inacabada: um retrato das desigualdades brasileiras”, negros e indígenas representam 27,6% dos cargos no Senado Federal, na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas e no Distrito Federal. Entre os governadores, o número é de 25,9% Além disso, a discussão racial não faz parte do plano de governo da maioria dos candidatos.

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