CBV repudia ato de racismo contra Wallace e estuda levar caso ao STJD

Entidade divulga nota oficial condenando agressão verbal sofrida pelo oposto

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou que está analisando o suposto racismo contra Wallace, oposto do Cruzeiro, durante partida contra o Vivo/Minas, nesta quarta-feira, em Belo Horizonte, pela oitava rodada do segundo turno da Superliga masculina.

A entidade não descarta enviar o caso ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), assim como fez no ano passado, em mais um episódio envolvendo o Cruzeiro. Na ocasião, no entanto, o time de Minas Gerais era o ‘infrator’ devido ao fato de sua torcida ter atitude homofóbica com Michael, do Vôlei Futuro. A punição para o clube foi uma multa de R$ 50 mil.

A polêmica do passado não é evocada pelo Cruzeiro, que prefere deixar o caso nas mãos da CBV, alegando já ter feito o que poderia fazer: acionar o delegado da partida e pedir para que o suposto racismo contasse no relatório do duelo.

Confira a nota oficial da CBV:

Sobre o possível caso de preconceito ocorrido na partida entre Vivo/Minas (MG) e Cruzeiro (MG), realizada na última QUARTA-FEIRA (29.02), a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) lamenta e repudia qualquer tipo de preconceito durante todos os jogos de todas as competições do voleibol brasileiro.

Sobre o fato, o relatório do delegado da partida em questão relata que, ao ser comunicado da agressão verbal direta, de cunho racista, ao jogador Wallace, do Cruzeiro (MG), durante o segundo set, o delegado acionou a segurança para identificar o agressor. Até o fim da partida, o mesmo não foi identificado dentre o público presente na Arena Vivo, em Belo Horizonte (MG).

A CBV, neste momento, reúne toda a documentação do caso para avaliar e, se necessário, encaminhar para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), órgão responsável por julgar este tipo de acontecimento em competições esportivas, como já ocorreu em outras ocasiões.

 Veja o caso:

Chamado de ‘macaco’ pela torcida, Wallace sofre racismo na Superliga de volei

 

Fonte: Superesporte

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