Com afrofuturismo, Senzala Hi-Tech se une a nova corrente da ‘música preta brasileira’

Com artistas que são fortes candidatos a explodir mundialmente como Liniker, Rico Dalasam, Tássia Reis, As Bahias e A Cozinha Mineira e Russo Passapusso, a nova corrente de “música preta brasileira”, como Liniker já defiiniu, é diversa, vai do funk das favelas ao funk da Motown. Ela também recupera o lado mais psicodélico e rebelde da MPB e abre discussões importantes para questões de gênero e raça.

no Virgula

Entre os nomes novos que não param de surgir está o do Senzala Hi-Tech, que faz uma aproximação entre afrofuturismo e brasilidades. Recentemente, o quarteto foi destacados pelo Afropunk, hypada plataforma black de Nova York, como algo a se ficar de olho na nova cena de São Paulo.

Formado pelo lutador de taekwondo Diogo Silva, atleta olímpico e medalhista Pan-Americano; MC Sombra, do grupo de rap paulistano SNJ; Valter Minari, também do SNJ; e Junião, jornalista, ilustrador e percussionista, o Senzala lançou seu disco de estreia em novembro do ano passado.

O EP com seis músicas autorais foi gravado e mixado em São Paulo, no estúdio e espaço cultural Casa Azul, e masterizado no estúdio TimeLess, em Nova York.

“A música que resulta dessa fusão de repertórios e inspirações abraça hip hop, funk, rap, samba e sons da África às Américas. Sonoridades e influências culturais somadas às artes plásticas, artes marciais e tecnologia”, afirma texto de divulgação do grupo.

Capa_Senzala

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