‘Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul’ exibe mais de 90 filmes

FONTECatraca Livre
imagem: Centro Afro Carioca de Cinema Zózimo Bulbul

Fortificar a identidade negra e incentivar o intercâmbio cultural Brasil-África: é esse o principal objetivo do “Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul – Brasil, África e Caribe”, que chega ao 11º ano de 29 de agosto a 9 de setembro, com atrações em quatro espaços culturais do Rio e convidados como Lázaro Ramos e Djamila Ribeiro.

imagem: Centro Afro Carioca de Cinema Zózimo Bulbul

Para esta edição, foram selecionados 76 filmes nacionais, de cinco regiões do Brasil, e 29 filmes internacionais, entre longas e curtas-metragens, sob a curadoria do diretor Joel Zito Araujo e de Janaína Oliveira. As exibições acontecem no Cine Odeon, no CCJF (Centro Cultural Justiça Federal), no MAR (Museu de Arte do Rio) e no Cine Arte UFF (Universidade Federal Fluminense), em Niterói.

Crédito: Divulgação Na programação, ‘Carta Sobre o Nosso Lugar Mulheres do Vila Nova’ tem direção de Rayane Penha
Crédito: Divulgação ‘Paleta de Cores’, filme do paulista Diego Paulino, também será exibido no ‘Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul’
Crédito: Divulgação Entre os filmes selecionados também está ‘Seres’, dirigido por Macario e Rodrigo Mends
Crédito: Divulgação ‘Pequena África’, dirigido por Arthur Pereira e Macário, está na programação do ‘Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul’

Master class, seminários, debates, rodada de negócios e homenagem completam a programação, que conta com a participação de nomes importantes, como Haïlé Gerima, professor e cineasta da Etiópia premiado por filmes como “Sankofa” (1993) e “Teza” (2008); e Manthia Diawara, cineasta do Mali, considerado o maior crítico de cinema africano da atualidade.

Lázaro Ramos é um dos embaixadores do encontro, ao lado de Kênia Maria, Sidney Santiago e Djamila Ribeiro, e está com o filme “Bando”, dirigido por ele e Thiago Gomes, na mostra.

O evento, organizado pelo Centro Afro Carioca de Cinema Zózimo Bulbul e considerado o único nesta esfera no Brasil e América Latina, é uma alternativa para diminuir a lacuna existente em relação a produção cinematográfica negra brasileira, valorizando-a como patrimônio cultural. Zózimo não utilizava a palavra Festival; valorizava o conceito de “encontro”, pois queria estimular, de forma não competitiva, um estreitamento de relações e cooperação entre os realizadores.

Este encontro imperdível acontece de quinta-feira a domingo, das 10h às 21h, até o dia 9 de setembro.

Confira  a programação completa!

 

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