Eric Adams será o segundo prefeito negro na história de Nova York

Caberá ao democrata, que foi policial e subprefeito do Brooklyn, administrar a recuperação da cidade após a pandemia

FONTEPor María Antonia Sánchez-Vallejo, do El País
Eric Adams, prefeito eleito de Nova York, após votar no Brooklyn (Foto: Andrew Kelly/Reuters)

Os nova-iorquinos elegeram nesta terça-feira o segundo prefeito negro da sua história. Como já era amplamente esperado, Eric Adams, o ex-policial que conquistou a indicação democrata à prefeitura nas primárias de junho, derrotou o republicano Curtis Sliwa e comandará os destinos da capital econômica e cultural dos Estados Unidos, com mais de oito milhões de habitantes, num momento crucial: o de superar definitivamente a pandemia de coronavírus. Adams, de 61 anos, tomará posse em 2 de janeiro, substituindo o também democrata Bill de Blasio. As urnas permaneceram abertas nesta terça-feira das 6h às 21h (hora local), quando foram anunciados os primeiros resultados. Em junho, erros na apuração provisória das primárias causaram uma embaraçosa polêmica que revelou as deficiências da junta eleitoral local.

Com uma mensagem de firmeza contra a criminalidade, uma das suas bandeiras, o ex-capitão do Departamento de Polícia de Nova York entrou para a política em 2006, primeiro como senador estadual de Nova York, e mais tarde como presidente (subprefeito) do distrito do Brooklyn, onde reside e votou nesta terça. Adams sempre dirigiu suas mensagens ao eleitor comum, à classe trabalhadora e às comunidades negra e hispânica, mas ao mesmo tempo conseguiu angariar o apoio do setor empresarial e manteve boas relações com os sindicatos (ele próprio foi representante dos funcionários da polícia quando passou pela corporação). A oposição dos sindicatos à obrigatoriedade da vacina contra a covid-19 para os trabalhadores municipais é justamente um dos problemas que a atual Administração enfrenta, especialmente no corpo de bombeiros, mas também entre os policiais. Adams reiterou que manterá a obrigação de imunização imposta por seu antecessor, que foi eleito em 2013.

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