Escritor e músico angolano Kalaf Epalanga participa de bate-papo em Ermelino Matarazzo

Foto: Pluma

Para quem julga que o Brasil está culturalmente alinhado a países da América do Norte ou mesmo a nações da União Europeia, é possível dizer, sem exageros, que a nossa terra e o continente africano estão muito mais ligados do que se imagina. Inclusive, essa relação é ainda mais intensa com a África lusófona.

Por Amauri Eugênio Jr., da Tide Setubal 

Foto: Pluma

O escritor e músico angolano Kalaf Epalanga comprova esta lógica. O artista, que fez um tour pelo Brasil na metade deste ano, quando participou da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) e compareceu à abertura do Circuito Literário nas Periferias (CLIPE), quando falou sobre a sua trajetória na Biblioteca Mário de Andrade, está de volta ao país para mostrar que aqui e o seu país natal têm muito mais em comum do que a língua portuguesa.

Em 4 de outubro, Epalanga, que vive em trânsito entre Lisboa (Portugal) e Berlim (Alemanha), estará de volta ao Brasil para participar de bate-papo sobre música e literatura. Durante a atividade, que acontecerá na Ocupação Cultural Mateus Santos, o artista falará sobre o Buraka Som Sistema, banda de kuduro da qual foi fundador, e de Também os Brancos Sabem Dançar, o seu primeiro livro – e lançado no Brasil pela editora Todavia.

Além disso, Kalaf compartilhará as suas influências musicais, contará histórias de movimentos dos quais faz parte e apresentará trechos do filme “Off the Beaten Track”, que retrata a última turnê de Buraka Som Sistema.

Garanta o seu lugar

O bate-papo com Kalaf Epalanga acontecerá em 4 de outubro, às 19h30, na Ocupação Cultural Mateus Santos (avenida Paranaguá, 1.633, Ermelino Matarazzo). A entrada é gratuita e sem retirada de ingressos. Confirme a sua presença no evento da atividade no Facebook.

O evento tem co-organização do CLIPE (Circuito Literário nas Periferias), Ocupação Cultural Mateus Santos, Movimento Cultural Ermelino Matarazzo e editora Todavia.

 

 

Leia Também:

“Continuamos nos tratando como os colonizadores nos tratavam”, diz escritor angolano Kalaf Epalanga

-+=
Sair da versão mobile