“Estupro não, sexo surpresa” Universitários são acusados de combinar estupro na UFRA

Histórico das conversas vazou no último domingo (Foto: Reprodução)

Conversas mostram grupo combinando quando seriam os assédios e quais seriam as vítimas

no A Tribuna

Histórico das conversas vazou no último domingo (Foto: Reprodução)

Estudantes da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) estão sendo acusados de racismo e incitação ao estupro após imagens de grupo de WhatsApp viralizarem nas redes sociais. O caso veio à tona após quatro alunas da universidade procurarem a Polícia Civil para denunciar os rapazes, que insinuaram que iriam cometer abusos sexuais na instituição.

Conforme o G1 do Pará, haviam relatos de que os alunos estavam combinando os assédios e quais seriam as vítimas.

Ainda segundo o portal de notícias, o histórico das conversas vazou no último domingo (5) e causou muita revolta. Além das conversas, o grupo divulgava imagens de alunas nuas.

Nos prints que vazaram nas redes sociais, há relatos como “Bora logo meter o estupro” e “Come ela por todos nós”. Outra pessoa responde “Estupro não. Sexo surpresa”.

Em outros comentários é possível ler frases racistas como: “Aí depois me perguntam por que não gosto de preto” e “Tô querendo comprar um anão. Acho que branco deve tá caro. Um negro deve ser mais barato”.

Alunos da Ufra fizeram um protesto pedindo a expulsão dos rapazes (Foto: Divulgação/A Tribuna )

Na última segunda-feira (6) após a divulgação das conversas, estudantes da Ufra realizaram um protesto próximo à universidade. Foram colocados cartazes com trechos das conversas e pedindo a expulsão dos alunos. Após o ato, uma reunião entre os estudantes foi marcada para discutir o assunto.

Em nota, a Universidade Federal Rural da Amazônia afirma “que repudia veementemente as ações de apologia a crimes previstos na legislação brasileira, feitas por meio de aplicativos de celular, pelos quais incorrem em comentários de cunho capcioso, ilegal e indignos à pessoa humana, além de apresentarem-se inadequados ao ambiente acadêmico. No entanto, não cabe a esta Universidade controlar os conteúdos exauridos por alunos em seus aparelhos telefônicos pessoais, mesmo não compactuando com tais conteúdos”.

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