EUA comemoram 50 anos da aprovação da lei que acabou oficialmente com o racismo no país

 

Os Estados Unidos da América (EUA) comemoram 50 anos da aprovação parlamentar da lei que acabou oficialmente com o racismo no país. A comemoração de 50 anos da lei dos direitos civis, reuniu três ex-presidentes na biblioteca Lyndon Johnson em Austin no Texas. Jimmy Carter e Bill Clinton discursaram ao longo da semana, Jorge W. Bush subiu ao palco no dia 9/04 no período da tarde, mas o pronunciamento mais esperado do dia foi do presidente Barak Obama, beneficiado direto da reforma que acabou com a segregação racial.

“Por causa do movimentos pelos Direitos Civis, por causa do que o Presidente Johnson assinou, novas portas de oportunidade e educação se abriram para todos, não todas de uma vez, mas elas se abriram, não apenas para negros e brancos, mas também para mulheres, hispânicos, asiáticos, índios americanos, homossexuais e deficientes, elas se abriram para você e se abriram para mim” disse o presidente dos EUA.

Obama reconheceu que a questão racial ainda está presente na politica americana, mas disse que a vida dele, da primeira Dama Michelle e das filhas são um reflexo da lei assinada por Johnson.

O projeto de lei foi apresentado em Junho de 1963, pelo então presidente John Kennedy, a luta pelos direitos civis estava no auge liderada pelo ativista Martin Luther King, manifestações tinham sido rigorosamente repreendidas pela policia em várias cidades americanas. O projeto se arrastou no congresso até a morte de Kennedy em novembro de 1963. Ao assumir a presidência, Lyndon Johnson conseguiu o sinal verde dos parlamentares e assinou a lei em Julho de 1964. 50 anos depois do fim da segregação, a igualdade racial plena ainda não é uma realidade nos Estados Unidos, os negros correspondem a 15% da população americana, mas ganham salários mais baixos, tem menos acesso a educação e são maioria entre a população carcerária.

 

 

Fonte: Áfricas

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