Segundo o G1, o suspeito já havia sido denunciado outras nove vezes pela mulher. Em todas as vezes a vítima retirou a queixa.
Ao chegarem do bar, o policial agrediu a mulher e, em seguida, bêbado, dormiu ao lado do corpo, de acordo com o Correio Braziliense. Apenas quando acordou e percebeu que a mulher não reagia, chamou o Samu. De acordo com o G1, a equipe médica disse que Martins tinha muitos ferimentos no rosto e hematomas no corpo.
Ainda de acordo com o Correio Braziliense, a princípio Brasil negou que havia batido na mulher e disse que ela havia sido vítima de um assalto enquanto voltava para casa. Depois, quando foi apresentado às provas e testemunhos, confessou o crime, alegando que a mulher fazia uso de medicamento controlado: “A nossa relação era conturbada, mas eu só dei um soco nela. O problema foi que ela misturou bebida com o remédio”, disse ele em depoimento, segundo o Jornal de Brasília.
O policial reformado foi preso na 4ª Delegacia de Polícia, no Guará, e pode ser condenado a 12 a 30 anos de reclusão por feminicídio.
PLP 2.0 – Aplicativo para coibir a violência contra a mulher