‘Festival Latinidades’ tem programação linda sobre representatividade

FONTECatraca Livre
Reprodução/Facebook

Bora valorizar a cultura e as narrativas das mulheres negras latino-americanas? Esta é justamente a proposta do Festival Latinidades, que chega a sua 13ª edição com uma edição totalmente online, com mais de 60 atrações, entre bate-papos, shows, danças, recitais de poesia, espaço infantil, vivências e oficinas.

A mostra é gratuita e acontece entre os dias 22 e 27 de julho, com atividades transmitidas no Instagram @afrolatinas, no Facebook @Festivallatinidades e no YouTube. Confira a programação completa aqui.

Com o tema “Utopias Negras”, a 13ª edição do Festival Latinidades homenageia três grandes mulheres: Mãe Dalva Damiana, da Irmandade da Boa Morte, na Bahia; a cantora carioca Elza Soares; e a atriz e escritora Elisa Lucinda, fundadora do projeto Casa Poema.

A programação reúne convidadas de todas as regiões brasileiras e dos seguintes países Colômbia, Guiné Bissau, Nigéria, Barbados, Haiti, Costa Rica, Cuba, Jamaica e Etiópia. A proposta do festival é ser uma plataforma de formação, cultura, inovação, geração de renda, impacto social, encontro, encanto, acolhimento, celebração e resistência.

O que rola no festival?
A atividade de abertura da mostra, no dia 22 de julho, às 10h, é a mesa de debates “Papo de Futuro”, uma conversa bem animada com crianças negras entre 9 e 11 anos, com a proposta de discutir o que cada uma delas espera da vida para os próximos tempos.

Ainda nesse dia, assistimos ao debate “Arte, utopia e criatividade”, com participação de Elisa Lucinda, Giovanna Heliodoro, Bia Manicongo e Gabriela Loran e mediação de Val Benvindo. A ideia é discutir as utopias, as subjetividades e os processos criativos dessas mulheres.

Entre as atrações musicais, estão Duo Pretas (SP), Orquestra Funmilayo Afrobeat (SP), Letícia Fialho (DF), Bia Nogueira (MG), Luciane Dom (RJ), Moara (DF), Tuyo (PR), Krudas (Cuba), Suraras do Tapajos (PA), Haynna e os Verdes (DF), Anna Suav (PA), Preta Ferreira (SP), Bia Manicongo (PE), Brisa Flow (SP), Enme Paixão (MA) e Samba de Dona Dalva (BA).

Outros bate-papos interessantes são “Criar juntos novas narrativas negras na internet para o futuro”; “Jovens Mulheres Negras e Direito à Cidade”, “Eleições 2020: O debate que queremos” e “A utopia da paz: políticas de drogas e agenda antirracista”.

Já entre as vivências e oficinas, estão “Yoga Para Mães e Filhos”; “Contação de História ‘de Boca’ de Tradição Oral”; “Meditação Curativa de Obatalá (Deus da criação Yorubá)” e “Vivência em Yoga Africana”.

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