Funcionária da Renner é demitida após episódio de racismo em loja do Rio

Prima da vítima registrou a confusão. Clientes do estabelecimento prestaram apoio à mulher

FONTECorreio Braziliense
Reprodução/Twitter

Uma funcionária das Lojas Renner foi demitida após ser acusada de racismo quando uma mulher negra experimentava roupas no provador de uma loja da rede, no Shopping Madureira, no Rio de Janeiro. A vítima alega ter sofrido racismo por parte da funcionária.

A prima da vítima publicou um vídeo no Twitter mostrando a discussão envolvendo a cliente e funcionários da empresa. “Minha prima estava no provador da Renner quando, de repente, entrou uma funcionária a coagindo, a empurrando na parede, mandando tirar tudo o que ela ‘pegou'”, escreveu a mulher na legenda do vídeo. Confira:

https://twitter.com/ju_cst/status/1591530184959819781?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1591530184959819781%7Ctwgr%5E5b1198aa3e0408249406d0d19ca604db8fa68c5a%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.correiobraziliense.com.br%2Fbrasil%2F2022%2F11%2F5051684-funcionaria-da-renner-e-demitida-apos-episodio-de-racismo-em-loja-do-rio.html

Nas imagens é possível ver que a vítima recebe apoio de outros consumidores durante a confusão. “Ela falou: tira tudo que tá dentro da bolsa. Me dá a bolsa que eu vi você pegando”, disse uma cliente sobre a vendedora. “Pela cor da pele. Isso é um absurdo”.

Em outro vídeo os clientes do shopping protestam em frente ao estabelecimento aos gritos de “Renner racista!”. A prima da vítima conta que, com os protestos, “a gerente branca falou que não precisava disso porque era uma coisa mínima. Minha prima em prantos, e em momento nenhum ouvimos um pedido de desculpa”.

Em nota enviada ao portal UOL, a Renner informa que a funcionária responsável pelo tumulto foi demitida e que a abordagem realizada foi totalmente inadequada e não está alinhada aos valores da empresa. “Lamentamos profundamente o ocorrido e daremos apoio à cliente, nos colocando à sua disposição”, diz o texto.

As Lojas Renner reforçou ainda que “não tolera racismo ou qualquer tipo de preconceito e discriminação” e que mantém “uma política de Direitos Humanos, além de um Código de Conduta e um programa de diversidade que buscam promover a inclusão”.

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