Glória Maria volta à TV depois de dois anos e fala da felicidade de ser mãe

– Menos de um minuto. Esse foi o tempo que demorou para que Glória Maria falasse das filhas, as irmãs Maria, de 2 anos e 2 meses, e Laura, apenas 1 ano mais nova. A pauta desta entrevista era sobre o retorno da jornalista à TV depois de dois anos fora do ar. Mas como resistir à mãe coruja que, sem dar chance alguma ao interlocutor, dispara frases como: “Elas transformaram minha vida de uma maneira tão linda. Nunca estive tão feliz”. Durante a conversa, Glória, jornalista com 35 anos de TV Globo e dona de vários títulos, entre eles o de primeira repórter negra a empunhar um microfone na televisão brasileira, falou de tudo: do doloroso processo de adoção das crianças, das descobertas da maternidade, dos bastidores de sua saída do “Fantástico”, da famosa mania de cremes e pílulas que prometem juventude eterna… E da volta.

Na sexta-feira, dia 9, ela começa uma nova fase na carreira, agora à frente de matérias especiais no “Globo Repórter”. Em sua estreia, uma reportagem produzida em Brunei, na Ásia, cheia de “aventura, emoção, comportamento, luxo, fé, suntuosidade…”. Ou seja, a cara de Glória Maria.

O GLOBO: Como foi este período fora da TV (Glória está longe desde janeiro de 2008)?

GLÓRIA MARIA: Eu estava cansada. Apresentava o “Fantástico” há 10 anos e vinha de mais de 30 anos de trabalho. Sempre adorei crianças e quando peguei um tempo para mim, decidi que queria trabalhar com menores abandonados.

E como foi este trabalho?

GLÓRIA: Primeiro eu fui para a Nigéria, um país para onde eu já havia viajado a trabalho e tido uma das piores experiências da minha vida. Fiquei lá sozinha, dois meses, e vi várias crianças precisando de ajuda. Então, em novembro de 2008, o Nelson Chamma, marido da Silvia Pfeifer, me convidou para fazer um trabalho voluntário com monges e mendigos na Índia. Aí foi uma experiência maravilhosa… E foi quando pensei que queria fazer alguma coisa pelas crianças também. Voltei para o Brasil com a cabeça a mil e em janeiro do ano passado fui trabalhar em Salvador. Se fizesse alguma coisa em São Paulo ou no Rio ia parecer que eu queria mídia.

Foi lá que você conheceu a Maria e a Laura…

GLÓRIA: Isso. Fui ao Juizado de Menores e disse que queria fazer trabalho voluntário. Falei que não queria dar dinheiro, mas cuidar, dar banho, amor, tempo, limpar cocô… Então me deram uma relação de seis abrigos. Quando cheguei ao quinto abrigo, de repente apareceu uma menininha do nada, toda sujinha, de fraldinha, engatinhando. Eu olhei para ela, ela para mim, e eu falei: “Minha vida mudou. Alguma coisa aconteceu com a minha alma”. Não posso explicar, mas sei que ali mudou.

Era a Maria.E a Laura?

GLÓRIA: A Maria chegou primeiro ao abrigo, em dezembro. Depois veio Laura, em janeiro, mas ninguém sabia que elas eram irmãs. Eu não ia adotar duas crianças, mas quando fui fazer o levantamento sobre a situação da Maria, o parentesco. Quando vi, estava apaixonada e brigando pelas duas.

O processo de adoção foi difícil?

GLÓRIA: Pela lei, apenas depois de três anos é caracterizado o abandono. Para ir mais rápido, entrei com um processo de destituição do poder familiar, que é um caminho muito doloroso.

As coisas foram mais complicadas por você ser uma pessoa famosa?

GLÓRIA: Foram mais rigorosas e eu achei certo, para não parecer que eu estava sendo privilegiada. Se tinha um prazo de 20 dias para achar alguém da família delas, por exemplo, para mim o prazo era de 40 dias.

E quando veio a guarda definitiva da meninas?

GLÓRIA: Em maio (de 2009) veio a guarda provisória e em 27 de novembro, a definitiva.A maternidade mudou você?

GLÓRIA: Sempre tive um amor absoluto por crianças. Tenho quatro afilhados. Mas hoje eu sou muito mais tolerante com tudo. Por exemplo, eu tenho obsessão por limpeza e organização. Agora não sofro mais com um bando de brinquedos espalhados. Nunca ninguém, em hipótese alguma, comeu na minha cama. Agora elas falam “mamãe”, sobem na cama com biscoito na mão e eu acho tudo natural.Ao deixar o “Fantástico”, você disse que escreveria um livro e gravaria um CD.

Como andam esses projetos?

GLÓRIA: O CD foi para o espaço. Sobre o livro, existe um contrato com a editora Nova Fronteira. Eu praticamente terminei de escrever, ia entregar no fim do ano passado, mas vieram as meninas e eles entenderam. Devo entregar no fim do primeiro semestre. É sobre a minha experiência profissional, minhas viagens, sobre sentimentos e cheio de histórias reais.

Você teve medo de deixar o “Fantástico”?

GLÓRIA: Nem um pouco. Nunca tive medo de começar. É, porque neste caso não é recomeçar. As pessoas não têm memória. Fiz 18 anos de “Jornal Nacional”, falei que queria sair, que não aguentava mais e saí também.

Por que, afinal, você deixou o programa?

GLÓRIA: Nos 10 anos em que apresentei o “Fantástico”, não teve um domingo sequer sem matéria minha e isso é um orgulho. Só que eu trabalhei de segunda a segunda por 10 anos. Aí eu disse: “Peraí… Não tenho mais amigos, ninguém mais quer namorar comigo”. Não tinha mais vida. Estava exausta. Todos foram maravilhosos, não queriam que eu saísse, mas viram que eu estava sofrendo.

Então os rumores de que havia um mal-estar entre você e a equipe do programa são mentira?

GLÓRIA: Se eu tivesse brigado com o Pedro (Bial, apresentador), ele teria ficado no programa. Mas depois que eu saí ele nunca mais voltou! Ele, que não é bobo nem nada, foi para o “Big Brother Brasil” e depois… Cadê ele? As pessoas falam coisas absurdas. A gente se adora. Só que ele gosta de mandar em mim e eu não gosto que me mandem! Ele diz: “Você é muito atrevida”. E eu digo: “Você que é!”. A gente briga que nem irmão. Você não teve medo.

Mas e ciúme do posto? O que você acha de Patrícia Poeta e das mudanças no “Fantástico” depois da sua saída?

GLÓRIA: Eu adoro o “Fantástico” e acho que tudo na vida tem que mudar, se renovar. Mas eu não acompanhei o programa nesses dois anos. Não poderia sair alegando estar cansada e depois ficar sentada, assistindo. E não tive tempo. Se eu vi umas duas ou três vezes foi muito e gostei do que vi. Acho a Patrícia uma excelente apresentadora e o Zeca (Camargo, apresentador) sempre foi meu amigo. Mas não posso falar sobre as mudanças, porque não acompanhei

Por que você escolheu o “Globo Repórter” para voltar?

GLÓRIA MARIA: Eu precisava de um tempo para as minhas filhas e, além disso, o “Globo Repórter” era o único programa jornalístico da emissora do qual eu ainda não tinha feito parte da equipe. Eu pedi (para trabalhar no programa) e acabou havendo um consenso. No “Globo Repórter” o ritmo é outro, mais tranquilo. Por exemplo, eu viajei agora, fiquei 15 dias fora do Brasil e, a não ser que aconteça algo excepcional, você tem um mês para preparar o programa. No “Fantástico” viajávamos eu, um câmera e às vezes um técnico. No “Globo Repórter”, não. Viajei com uma equipe. É um programa feito por um grupo de pessoas.

Você fica no “Globo Repórter” até quando?

GLÓRIA: Devo ficar todo o primeiro semestre. A ideia é fazer um programa a cada um mês e meio.

É verdade que você vai ter um programa só seu no segundo semestre?

GLÓRIA: Existe, sim, um projeto para o segundo semestre. Já me falaram, mas eu não posso falar. É uma coisa que ainda está sendo planejada, estudada, não posso falar.

Em algumas entrevistas recentes, você disse que estava sem vontade de voltar a trabalhar. Era brincadeira?

GLÓRIA: Não é não ter vontade de trabalhar. Mas eu dediquei 90% da minha vida ao trabalho. Agora, de verdade, vai ser o inverso. A minha intenção é dedicar 50% da minha vida para a TV… Não, 40% (risos). Os outros 60% do meu tempo serão dedicados às minhas filhas. Agora mudou tudo. Antes minha vida era apenas trabalho.

O processo de adoção foi difícil?

GLÓRIA: Pela lei, apenas depois de três anos é caracterizado o abandono. Para ir mais rápido, entrei com um processo de destituição do poder familiar, que é um caminho muito doloroso.

As coisas foram mais complicadas por você ser uma pessoa famosa?

GLÓRIA: Foram mais rigorosas e eu achei certo, para não parecer que eu estava sendo privilegiada. Se tinha um prazo de 20 dias para achar alguém da família delas, por exemplo, para mim o prazo era de 40 dias.

E quando veio a guarda definitiva da meninas?

GLÓRIA: Em maio (de 2009) veio a guarda provisória e em 27 de novembro, a definitiva.

A maternidade mudou você?

GLÓRIA: Sempre tive um amor absoluto por crianças. Tenho quatro afilhados. Mas hoje eu sou muito mais tolerante com tudo. Por exemplo, eu tenho obsessão por limpeza e organização. Agora não sofro mais com um bando de brinquedos espalhados. Nunca ninguém, em hipótese alguma, comeu na minha cama. Agora elas falam “mamãe”, sobem na cama com biscoito na mão e eu acho tudo natural.

Ao deixar o “Fantástico”, você disse que escreveria um livro e gravaria um CD. Como andam esses projetos?

GLÓRIA: O CD foi para o espaço. Sobre o livro, existe um contrato com a editora Nova Fronteira. Eu praticamente terminei de escrever, ia entregar no fim do ano passado, mas vieram as meninas e eles entenderam. Devo entregar no fim do primeiro semestre. É sobre a minha experiência profissional, minhas viagens, sobre sentimentos e cheio de histórias reais.

Menos de um minuto. Esse foi o tempo que demorou para que Glória Maria falasse das filhas, as irmãs Maria, de 2 anos e 2 meses, e Laura, apenas 1 ano mais nova. A pauta desta entrevista era sobre o retorno da jornalista à TV depois de dois anos fora do ar. Mas como resistir à mãe coruja que, sem dar chance alguma ao interlocutor, dispara frases como: “Elas transformaram minha vida de uma maneira tão linda. Nunca estive tão feliz”. Durante a conversa, Glória, jornalista com 35 anos de TV Globo e dona de vários títulos, entre eles o de primeira repórter negra a empunhar um microfone na televisão brasileira, falou de tudo: do doloroso processo de adoção das crianças, das descobertas da maternidade, dos bastidores de sua saída do “Fantástico”, da famosa mania de cremes e pílulas que prometem juventude eterna… E da volta.

Na sexta-feira, dia 9, ela começa uma nova fase na carreira, agora à frente de matérias especiais no “Globo Repórter”. Em sua estreia, uma reportagem produzida em Brunei, na Ásia, cheia de “aventura, emoção, comportamento, luxo, fé, suntuosidade…”. Ou seja, a cara de Glória Maria.

O GLOBO: Como foi este período fora da TV (Glória está longe desde janeiro de 2008)?

GLÓRIA MARIA: Eu estava cansada. Apresentava o “Fantástico” há 10 anos e vinha de mais de 30 anos de trabalho. Sempre adorei crianças e quando peguei um tempo para mim, decidi que queria trabalhar com menores abandonados.

E como foi este trabalho?

GLÓRIA: Primeiro eu fui para a Nigéria, um país para onde eu já havia viajado a trabalho e tido uma das piores experiências da minha vida. Fiquei lá sozinha, dois meses, e vi várias crianças precisando de ajuda. Então, em novembro de 2008, o Nelson Chamma, marido da Silvia Pfeifer, me convidou para fazer um trabalho voluntário com monges e mendigos na Índia. Aí foi uma experiência maravilhosa… E foi quando pensei que queria fazer alguma coisa pelas crianças também. Voltei para o Brasil com a cabeça a mil e em janeiro do ano passado fui trabalhar em Salvador. Se fizesse alguma coisa em São Paulo ou no Rio ia parecer que eu queria mídia.

Foi lá que você conheceu a Maria e a Laura…

GLÓRIA: Isso. Fui ao Juizado de Menores e disse que queria fazer trabalho voluntário. Falei que não queria dar dinheiro, mas cuidar, dar banho, amor, tempo, limpar cocô… Então me deram uma relação de seis abrigos. Quando cheguei ao quinto abrigo, de repente apareceu uma menininha do nada, toda sujinha, de fraldinha, engatinhando. Eu olhei para ela, ela para mim, e eu falei: “Minha vida mudou. Alguma coisa aconteceu com a minha alma”. Não posso explicar, mas sei que ali mudou. Era a Maria.

E a Laura?

GLÓRIA: A Maria chegou primeiro ao abrigo, em dezembro. Depois veio Laura, em janeiro, mas ninguém sabia que elas eram irmãs. Eu não ia adotar duas crianças, mas quando fui fazer o levantamento sobre a situação da Maria, o parentesco. Quando vi, estava apaixonada e brigando pelas duas.

Você teve medo de deixar o “Fantástico”?

GLÓRIA: Nem um pouco. Nunca tive medo de começar. É, porque neste caso não é recomeçar. As pessoas não têm memória. Fiz 18 anos de “Jornal Nacional”, falei que queria sair, que não aguentava mais e saí também.

Por que, afinal, você deixou o programa?

GLÓRIA: Nos 10 anos em que apresentei o “Fantástico”, não teve um domingo sequer sem matéria minha e isso é um orgulho. Só que eu trabalhei de segunda a segunda por 10 anos. Aí eu disse: “Peraí… Não tenho mais amigos, ninguém mais quer namorar comigo”. Não tinha mais vida. Estava exausta. Todos foram maravilhosos, não queriam que eu saísse, mas viram que eu estava sofrendo.

Então os rumores de que havia um mal-estar entre você e a equipe do programa são mentira?

GLÓRIA: Se eu tivesse brigado com o Pedro (Bial, apresentador), ele teria ficado no programa. Mas depois que eu saí ele nunca mais voltou! Ele, que não é bobo nem nada, foi para o “Big Brother Brasil” e depois… Cadê ele? As pessoas falam coisas absurdas. A gente se adora. Só que ele gosta de mandar em mim e eu não gosto que me mandem! Ele diz: “Você é muito atrevida”. E eu digo: “Você que é!”. A gente briga que nem irmão.

Você não teve medo. Mas e ciúme do posto? O que você acha de Patrícia Poeta e das mudanças no “Fantástico” depois da sua saída?

GLÓRIA: Eu adoro o “Fantástico” e acho que tudo na vida tem que mudar, se renovar. Mas eu não acompanhei o programa nesses dois anos. Não poderia sair alegando estar cansada e depois ficar sentada, assistindo. E não tive tempo. Se eu vi umas duas ou três vezes foi muito e gostei do que vi. Acho a Patrícia uma excelente apresentadora e o Zeca (Camargo, apresentador) sempre foi meu amigo. Mas não posso falar sobre as mudanças, porque não acompanhei.

Como é sua relação com a TV Globo?

GLÓRIA: É uma relação mais do que profissional. É uma relação de afeto. Sempre fui reconhecida aqui como profissional e como pessoa, sem favores ou privilégios. Não tenho outra história. Minha história é aqui. Tudo o que eu aprendi, errei, acertei, foi tudo aqui. Foi aqui que eu comecei a me aceitar como pessoa. Para entrar no vídeo e não ter medo de ser discriminada, eles me pagaram um psicólogo, a Glorinha Beuttenmüller, que também era fonoaudióloga. Eu só fui para o vídeo graças a essa mulher. Eu tinha medo de rejeição. Aqui começaram a abrir meus caminhos.

E hoje? Como você se sente?

GLÓRIA: Hoje eu me cobro menos. Vim de uma família muito pobre que nunca me educou para estudar, casar, construir família. Minha avó, que morreu com 104 anos, sempre me disse que a coisa mais importante que eu tinha que conquistar na vida era a liberdade. Para muita gente isso pode parecer arrogância, mas minha família veio de uma história de escravidão. Minha avó dizia que a coisa mais importante é a liberdade e também para eu nunca deixar que digam o que eu devo fazer.

Você continua com a mania de cremes e pílulas para manter a vitalidade e a beleza?

GLÓRIA: Claro que continuo! Ao contrário do que todo mundo pensa, eu nunca fiz uma plástica, nunca coloquei botox. É só você olhar, eu tenho rugas. Nunca fiz lipo, nada. Mas uso muuuitos cremes e muuuitas pílulas. Trouxe tanta coisa dessa viagem… Trouxe uma geleia real, uma espécie de grama que dá energia, um café verde que emagrece…

E funciona?

GLÓRIA: O que faz diferença é o que você vive. Está na sua alma. Não existe botox para o coração.

Eu saio daqui sabendo a sua idade?

GLÓRIA: É ruim, hein!

 

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