‘Hear our voice’: Mulheres em mais de 30 países marcham contra Trump

People gather in front of the U.S. Embassy on Pariser Platz beside Brandenburg Gate in solidarity with women's march in Washington and many other marches in several countries, in Berlin, Germany, January 21, 2017. REUTERS/Hannibal Hanschke

Um dia após a sua posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, milhares de mulheres de mais de 30 países foram às ruas neste sábado (21), contra ele e a favor de seus direitos.

Por Marcella Fernandes, do HuffPost Brasil

Na capital americana, Washington, milhares foram às ruas. Do lado de fora das estações de metrô era possível ver longas filas para participar da Women’s March on Washington (Marcha das Mulheres em Washington). O ponto central do movimento é que os direitos das mulheres são direitos humanos.

To strong women! #WomensMarch #WhyIMarch

Uma foto publicada por Women’s March (@womensmarch) em

A marcha saiu do Lincoln Memorial, monumento próximo ao Capitólio, prédio que abriga o Congresso norte-americano, com destino à Casa Branca.

Cathy Heller, uma das de dez mulheres que acusaram Trump de assédio sexual, também participou do ato. Ícone feminista nos Estados Unidos, Gloria Steinem, fez questão de comemorar a mobilização.

“Este é o lado positivo do lado negativo. Esta é a canalização de energia e verdadeira democracia como nunca vi na minha longa vida”, à multidão. “É ampla em idade, é profunda em diversidade, e não esqueçam que a Constituição não começa com ‘Eu, o presidente’. Ela começa com, ‘nós o povo’. Portnato, não tente nos dividir”, completou.

Candidata derrotada nas eleições, Hillary Clinton encorajou as mulheres a irem às ruas e disse que os esforços são “mais importantes do que nunca”. Ela usou também o slogan da campanha presidencial, “Stronger Together”.

A cantora Alicia Keys também apoiou o movimento.

Assim como a cantora e atriz Cher.

E a atriz Danielle Brooks, conhecida pela série Orange is the New Black.

Mundo

Pelo mundo, as mulheres se reuniram na Inglaterra, Espanha, Itália, França, República Checa, Alemanha, Irlanda, Grécia, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Kosovo, Sérvia, Gana, Quênia Índia, Chile e outros países. Os atos foram organizados por mais de 150 organizações independentes desde sexta-feira (20).

E a marcha chegou até à Antártida.

As manifestantes pediram respeito às mulheres americanas, recursos para planejamento familiar e fazem a defesa de que as mulheres decidam sobre questões como o aborto como. “Meu corpo, minha escolha. Meu voto minha voz”, diz um dos cartazes.

Vídeo

Em um vídeo de 2005 divulgado a um mês das eleições, Trump diz que se pode “fazer qualquer coisa com as mulheres quando se é famoso”. As imagens divulgadas pelo jornal The Washington Post abriram um nova crise na campanha do magnata.

Na gravação, Trump diz que se pode “fazer qualquer coisa com as mulheres quando se é famoso”. O áudio foi obtido durante uma conversa com o apresentador Billy Bush sobre uma tentativa falida de Trump seduzir uma mulher casada. “Tratei-a como uma vadia, tentei fod*-la, mas não consegui chegar lá. Ela era casada”, disse.

Após a polêmica, o magnata pediu desculpas. “Eu errei e peço desculpas”.

 

 

-+=
Sair da versão mobile