Identidade da mulher negra na escrita de Carolina Maria de Jesus: Proposta de leitura e produção nas aulas de literatura do 3º ano do ensino médio

FONTEPor Erenice Gertudes Oliveira Ramos, enviado ao Portal Geledés
A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

“A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como a nossa vida decorre. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é a minha pele. Preto é o lugar onde moro”.

Quarto de despejo, p .147

A Literatura é considerada elemento de construção do pensamento social e cultural com poder de influenciar gerações e transformar consciências e realidades construídas através do pensamento crítico e reflexivo. Em contrapartida, a análise de algumas obras literárias requer um estudo minucioso sobre os mecanismos e critérios que legitimaram estas obras pelo Cânone Literário como “perfeitas”, “boa literatura” “padrão de qualidade” ou “modelo”. De acordo com essas características, muitos escritores considerados periféricos ou marginalizados, como negros foram excluídos, principalmente, mulheres negras.

A palavra Cânone é um termo que deriva do grego “kanón”, utilizado para designar “uma vara que servia de referência como unidade de medida”. Nessa compreensão, 

(…).O critério para se questionar um texto literário não pode se descurar do fato de que, numa dada circunstância histórica, indivíduos dotados de poder atribuíram o estatuto de literário àquele texto (e não a outros), canonizando-o. “(Reis, 2000, p.3). 

Sob esse víeis, podemos constatar que o cânone implica em selecionar algumas obras e excluir outras que estejam desassociadas com as questões do poder.

Nessa perspectiva, a literatura canônica, àquela que chega às escolas através dos livros didáticos, veículos legitimados, com o objetivo de formar cidadãos a assumir uma atitude crítica em relação ao mundo, não tem dado nenhuma importância aos autores considerados marginalizados como o negro, a mulher, os indígenas e os homossexuais, mantendo ocultos e irrelevantes sua criação estética. A vara do cânone garantiu a perpetuação da ideologia dominante, racista, eurocêntrica e etnocêntrica, estando sempre a serviço dos poderosos silenciando grandes vozes como a de Luiz Gama, Cruz e Souza e Lima Barreto, negros que lutaram contra os ideais de branqueamento da sociedade, mas por não se enquadrarem à vara da medida do cânone literário, foram ofuscados pelo preconceito da cor da pele. De acordo com Jobim (1992, p. 73), “O cânone está a serviço dos mais poderosos, estabelecendo hierarquias rígidas no todo social e funcionando com uma ferramenta de dominação.”

A presença da mulher negra na literatura brasileira também tem sido alvo de discussões, visto que a figura feminina sempre foi apresentada por escritores brancos de maneira negativa e preconceituosa, explorada sexualmente e ancorada a um passado escravista. Mas na década de 1970, os discursos de escritores passaram a ter representatividade no cenário politico e literário e a mulher começou a traçar seus passos de legitimidade, imprimindo uma personalidade forte que contrastava com a visão de mulher-objeto da literatura dominante.

Amplia-se então um discurso negro, orientado por uma postura ideológica que levará a uma produção literária marcada por uma fala enfática, denunciadora da condição do negro no Brasil e igualmente afirmativa do mundo e das coisas culturais africanas e afro-brasileiras, o que a diferencia de um discurso produzido nas décadas anteriores, carregados de lamentos, mágoa e impotência (EVARISTO, 2009, p. 09).

Diante do exposto, discutir o processo de afirmação da identidade da mulher negra na escrita de Carolina Maria de Jesus, mais especificamente em Quarto de Despejo: diário de uma favelada, (obra que foi traduzida em 14 línguas, reconhecida em mais de quarenta países e com mais de um milhão de exemplares vendidos em todo o mundo), embora a sua autora permaneça desconhecida pela comunidade escolar,” torna-se urgente e imperativa. Esta obra será o cerne de uma Proposta Didática de leitura e produção nas aulas de Literatura do 3º ano do Ensino Médio no Colégio Estadual de Jitaúna.   

Carolina Maria de Jesus possui todas as características para não passar pela vara de avaliação do Cânone Literário, pois é Mulher, Negra, Mãe solteira, Analfabeta e Catadora de papel. Segundo o crítico literário Afrânio Coutinho: “A Literatura é, assim, a vida, parte da vida, não se admitindo conflito entre uma e outra. Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque são as verdades da mesma condição humana.

  Partindo desse pressuposto, entendemos que a escritora negra e favelada cumpriu com o “fazer literário” através de uma escrita testemunhal do cotidiano de miséria e exclusão social dela própria e dos moradores da extinta Favela do Canindé. 

 Na Obra Quarto de Despejo, a autora transmite a sua experiência histórica e social como também utiliza a sua escrita como meio de reflexão e denúncia da realidade, retratando a pobreza e a miséria. Dessa forma, a autora-personagem passa a ser o sujeito e não o objeto da história representando a voz de muitas mulheres negras, mães solteiras que foram caladas por esta sociedade exclusiva. De acordo com Stuart Hall (2000) Carolina descontrói o conceito tradicional de identidade, pois ela passa a ser o sujeito da própria história vencendo os desafios de viver no lugar esquecido pelas autoridades, de ser mãe solteira de três filhos e de não ter um emprego decente para satisfazer todas às suas necessidades. 

Carolina descobriu as palavras, o prazer pela leitura e a escrita em meio à luta diária pela sobrevivência mesclada com odor e perfume da discriminação: “O livro é a melhor invenção do homem” (JESUS, 2000, p.22), em meio ao lixo e detritos, passou a ler a cidade onde morava com todas as suas desigualdades e disparidades. […] eu classifico São Paulo assim: o Palácio é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos” (JESUS, 2000, p. 28). Além de falar sobre o seu drama pessoal, seus problemas diários e a dificuldade na criação de seus filhos (mãe solteira de três filhos, de relacionamentos diferentes, motivo pelo qual provocava asco pelos seus vizinhos que enalteciam o casamento),  a protagonista  apresenta em suas “escrevivências” (EVARISTO, 2007), um importante apelo e atenção para às necessidades básicas da favela, como o saneamento básico, a coleta de lixo, a água encanada, a limpeza das ruas, a fome, a miséria, e outros temas polêmicos como o preconceito racial, a sexualidade e o descaso do poder público.(…) Oh! se eu pudesse mudar daqui para um núcleo mais decente. “Eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos.”

Por conseguinte, levar a obra de Carolina Maria de Jesus ao conhecimento dos alunos do Ensino Médio é oportunizar a reflexão sobre a realidade da desigualdade social brasileira e o preconceito racial que não acabou com a assinatura da Lei Aurea e que está presente também na Literatura. Trabalhar literatura das minorias é imprescindível para transmitir humanidade, alteridade e respeito, ao mesmo tempo, debater sobre preconceito, negritude, afirmação da identidade da mulher entre estudantes em um momento tão necessário para reflexões em que o machismo e o feminicídio estão constantes. 

“Desse modo, ressaltar “voz” aos estudantes do Ensino Médio, ouvi-los, e com eles proceder leitura e produção crítica através de uma Proposta didática que valorize o conhecimento de diversos objetos culturais e artísticos como música, obra de arte, programas de TV, documentários etc., a refletir sobre os conflitos com que a sociedade se depara. Na proposta, aqui delineada, cabe a utilização de variados discursos e linguagens, pois, baseado na teoria de (BAKTHIN. 2003)  sobre os gêneros, em que o uso da linguagem se efetiva na forma de enunciados e, de acordo com (MARCUSCHI, 2010), para o qual gêneros são práticas sociodiscursivas que contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia a dia, pretende-se dialogar também com as próprias vivências e conhecimentos dos alunos. Assim, em outras palavras, comparar trechos da escrita de Carolina Maria de Jesus com versos de rap.

Acreditamos que faz-se necessário apresentar as “escrevivências” de autora Carolina Maria de Jesus aos alunos do 3o ano do Ensino Médio nas ministrações das aulas de Literatura imbricada à Literatura Contemporânea, investindo naquilo que defende Conceição Evaristo:

“Não se pode esquecer, jamais, o movimento executado pelas mãos catadoras de papel, as de Carolina Maria de Jesus que, audaciosamente reciclando a miséria de seu cotidiano, inventaram para si um desconcertante papel de escritora. Carolina escrevendo O Quarto de Despejo apresentou uma escrita que para muitos veio macular uma pretensa e desejosa assepsia da literatura brasileira. (EVARISTO, Revista Palmares cultura afro-brasileira, Brasília, ano 1, n. 1, ago. 2005. p.54.).

Por conseguinte, vislumbrar a importância da obra dessa autora não é apenas transformá-la em uma análise superficial histórica, sociológica ou antropológica, mas dar voz a literatura afro-feminina que ainda está silenciada pelo cânone literário e pelas formas legitimadas. Através desse gênero textual (diário), a autora “sente e escreve” a sua realidade social apontando as dificuldades de ser Mulher, Negra, Mãe Solteira de três filhos e Provedora de seu lar por meio do trabalho de catar papel e ferro todos os dias no tom poético de quem descortina a cor da fome (amarela) e da discriminação (Preta).  

O ano de 2018 foi marcado por muitas transformações e conflitos em nossa sociedade, dentre eles, o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes no dia 14 de março. A partir desse crime, muitos outros ocorreram envolvendo mulheres, negras e faveladas, impulsionando debates sobre a discriminação racial e a violência que se agiganta dia após dia. “Agora é pra fazer valer. Sou força, porque todas nós somos. Sigo porque seguiremos todas nós juntas. Eu sou Marielle Franco: mulher, negra, mãe, da favela. Eu sou porque nós somos.”

Nessa perspectiva, é plausível discutir a problemática social, racial que envolve as mulheres negras e a identidade construída por elas de acordo com o tempo e nas relações sociais analisando a escrita de Carolina Maria de Jesus, especificamente na obra Quarto de Despejo: Diário de uma favelada, nas aulas de Literatura.  A Obra em destaque, escrita por uma mulher negra e favelada, incentiva o debate em sala de aula de assuntos relativos ao racismo, preconceito, discriminação, vícios, traições, etc., que estão presentes no entorno do ambiente escolar. Dessa forma, pensar o papel da escola em um mundo globalizado é imprescindível na socialização do conhecimento e na formação moral e cidadã dos alunos.”

Outro fator importante a ser discutido nessa Proposta didática é a formação leitora dos alunos. De acordo com a pesquisa “Retratos da Leitura”, Os brasileiros estão lendo menos. Segundo o estudo, o país perdeu 4,6 milhões de leitores em quatro anos: em 2019, 100,1 milhões de pessoas, isto é, 52% da população tinham o hábito de ler. Nessa perspectiva, é papel da escola desenvolver práticas pedagógicas de leitura e produção em que o aluno se posicione como leitor critico e se apodere da leitura e escrita como ferramenta de empoderamento e inclusão social.

 Ainda nesse contexto de leitura, pensar as aulas de literatura nas escolas é motivo de discussão, pois estas exposições são vistas de maneira isoladas e separadas de outras leituras que não estejam dentro do planejamento da Escola Literária em destaque. Portanto, é necessário rever este entendimento e debater a importância dos estudos literários na formação ética e no desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico. Em contrapartida, de acordo com a posição de (REIS, 1992).  “a Linguagem hierarquiza e produz em seu bojo mecanismos de poder e se articula para garantir a dominação social”. Nessa compreensão, os estudantes não se identificam com a literatura dominante, branca, eurocêntrica e machista e como resultado, uma densa listagem de escolas literárias, autores e obras soam sem sentido, por isso, rever tais práticas pedagógicas na Literatura são necessárias para alcançar a Humanização.

Outro fator importante nesse projeto é a da aplicabilidade da Lei 10.639/03 nas aulas de Literatura para que aja compreensão do estudo da literatura afro-brasileira, com exposição de obras de escritores negros que historicamente, foram e são discriminados até os dias de hoje. Portanto, Quarto de Despejo sintetiza essa intenção de tornar as aulas de Literatura mais coerentes, éticas, democráticas e humanas.

Para a elaboração da Proposta Didática de leitura e análise crítica aqui apresentada, alguns pressupostos, metodológicos e teóricos serão essenciais para a realização desse trabalho, entre eles está a réplica responsiva ativa (BAKHTIN, 2003), em que o aprendiz se colocará como leitor crítico e autônomo, através de um processo que ultrapassará a mera prática de decodificação dando prioridade ao caráter responsivo da linguagem.

Este trabalho também está respaldado nos conceitos do sociólogo (HALL, 2000) e nos estudos sobre a Literatura negra (EVARISTO, 2005, 2009). 

De acordo com as contribuições de Hall, a identidade não se constrói isoladamente, mas em interação com outras pessoas em circunstâncias históricas e concretas, sofrendo alterações, ao longo desse período, através da junção de outras identidades contraditórias que caracteriza uma sociedade heterogênea. Essas alterações acontecem durante todo o processo de construção do sujeito que começa no nascimento e permanece até o fim de seus dias, pois de acordo com Hall, não existe uma identidade unificada, completa, segura e coerente. Com a chegada da modernidade, abriu-se uma ruptura nas relações entre o tradicional e o moderno nas sociedades, e conceitos vistos como imutáveis e permanentes calaram-se diante das mudanças do tempo e do espaço, criando novos conceitos como “’desalojamento do sistema social” ou “descontinuidades” nas mudanças sociais dos sujeitos.   Essas mudanças desarticulam identidades fundamentadas no passado e oportunizam novas vozes, novas identidades originadas em uma nova base política respaldada no clamor de movimentos sociais que precisam, urgentemente, serem ouvidos. Dentre esses movimentos destacam-se o feminismo, movimento negro, movimento ecológico, etc..

Nessa compreensão, a obra Quarto de despejo traz a identidade de um sujeito pós-moderno marcado por várias identidades ou identidades fragmentadas, visto que a autora-personagem, passou por várias transformações culturais e se firmou como uma identidade multifacetada. Nessa concepção, Carolina Maria de Jesus pertence a um grupo que não define a sua identidade, pois ela caminhou à frente de seu tempo em uma sociedade extremamente discriminatória.   A autora reside na favela com todas as suas nuances, mas não se encaixa ou se identifica com aquela mentalidade, antes se distancia pelas seguintes características: por ser mulher, negra, mãe solteira, provedora do lar, não adepta à bebida e brigas constantes, leitora e acima de tudo, usa a sua visão de mundo adquirida através da leitura para denunciar a pobreza, a discriminação e o descaso das autoridades por sua comunidade na qual sugeriu o nome de quarto de despejo.  “Todos tem um ideal. O meu é gostar de ler” (23/julho/1955). “Aproveitei a minha calma interior para eu ler” (16/julho/1955).

Além de ter construído a sua identidade como mulher, negra, mãe solteira, Carolina ergue outra identidade, a de escritora, e se agarra na literatura como arma para dar voz as suas escrivências, mesmo sabendo que a literatura era lugar de homem branco. Não obstante, ciente dessa impossibilidade imposta pela sociedade, firma suas convicções e cosmovisão e dar voz aos marginalizados e excluídos de questões sociais e étnicas. “O branco é que diz que é superior. Mas que superioridade apresenta o branco? Se o negro bebe pinga, o branco bebe. A enfermidade que atinge o preto atinge o branco. Se o branco sente fome, o negro também. A natureza não seleciona ninguém.” (16/junho/1958)

Conceição Evaristo afirmou que na escre(vivência) das mulheres negras, encontramos o desenho de novos perfis na literatura brasileira, tanto do ponto de vista do conteúdo, como no da autoria. Uma inovação literária se dá profundamente marcada pelo lugar sócio-cultural em que essas escritoras se colocam para produzir suas escritas. Da condição feminina e negra, nasce a inspiração para esses textos. (EVARISTO, Revista Palmares cultura afro-brasileira, Brasília, ano 1, n. 1, ago. 2005. p.54.).

 É bom salientar que a força e a garra dessa mulher chamada Carolina é impressionante, pois apesar das estatísticas não serem favoráveis à sua classe, seu gênero e à sua etnia, ela não se envergonha de suas origens e de sua cultura, “Esquecendo eles que eu adoro a minha pele negra, e o meu cabelo rustico. Eu até acho o cabelo de negro mais iducado do que o cabelo de branco. Porque o cabelo de preto onde põe, fica. É obediente. E o cabelo de branco, é só dar um movimento na cabeça e ele já sai do lugar. É indisciplinado. Se é que existe reincanações, eu quero voltar sempre preta (16/junho/1958). A herança da religiosidade de seus ancestrais também marca a sua identidade: Te mandaram uma macumba/E eu já sei quem mandou/ Foi a Mariazinha/ Aquela que você amou/ Ela disse que te amava. (JESUS, 1958).

Enfim, o Quarto de despejo, cenário de pobreza, fome, bebedeira, mulheres brigonas, lama podre, homens machistas, desempregados e bêbados, descaso do poder executivo no ano de 1955 a 1960 continua sendo realidade nos quatro cantos nosso país. A escrita de Carolina não pode ser sufocada e esquecida, mas deve ser discutida, urgentemente em todos os setores da sociedade a fim de sanar, em parte, a desigualdade que cresce a todo o momento. Carolina Maria de Jesus representa o clamor dos excluídos, marginalizados e negros de nossa nação. 


REFERÊNCIAS: 

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 

COUTINHO, Afrânio. Notas de Teoria Literária. Editora Vozes. 2008.

EVARISTO, Conceição. Da representação a auto-representação da mulher negra da mulher negra na literatura brasileira. Revista Palmares cultura afro-brasileira, Brasília, ano 1, n. 1, ago. 2005. p.54.

HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: ______. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

______. A identidade cultural na pós-modernidade. – 5Ed. – Rio de Janeiro:

DP&A,2001.

REIS, R. “Canôn”. In: JOBIM, J. L. (Org.). Palavras da Crítica. Rio de Janeiro:

Imago Ed.1992.

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