Importância das mulheres para as ciências e engenharias tematiza fórum no auditório da Reitoria

Do: CBN foz

Carolyn Nichols, diretora da Boeing, à direita: vivências acadêmicas são decisivas para carreira. Reprodução/CBN

Caberá aos estudantes de hoje, que serão os educadores e grandes profissionais do futuro, desconstruir a prática de exclusão feminina que afasta mulheres das posições de destaque do mercado produtivo brasileiro e do ambiente acadêmico de ponta. Com esse recado, Sandra Goulart Almeida, vice-reitora da UFMG, deu início ao Fórum Internacional: Mulheres em Ciências e Engenharia, que acontece durante todo o dia de hoje no auditório da Reitoria, no campus Pampulha.

O evento, que fomenta a discussão sobre a importância da diversidade e o papel da mulher nas ciências e na engenharia, é uma iniciativa do Programa de Pós-graduação em Química da UFMG em parceria com a Boeing Brasil, empresa que tem dedicado especial atenção à questão. A Boeing já realizou outras duas edições do evento no Brasil, uma na UFRJ e outra na USP.

Durante a manhã de hoje, reuniram-se no auditório da reitoria três palestrantes: Carolyn Nichols, diretora da Boeing, Vanessa de Freitas Cunha Lins, professora do Departamento de Engenharia Química da Escola de Engenharia, e Heloisa de Oliveira Beraldo, professora do Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas.

Sob o tema A jornada das mulheres nas ciências e na engenharia, as palestrantes reportaram suas trajetórias profissionais e de pesquisa.

Educação é o caminho
Carolyn destacou que talvez seja a única mulher negra à frente de tão vultosos projetos e programas de aeronaves no mundo, lembrando o caráter excepcional de sua condição.

Em sua fala, Carolyn citou os projetos existentes na UFMG no contexto do curso de engenharia, como a produção de aeronaves para competir em disputas de aerodesign, destacando a importância dessas vivências acadêmicas para que a futura inserção da mulher em sua carreira seja mais fácil – ou menos difícil.

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