Islândia é o primeiro país a proibir pagar salário inferior a mulheres

(Melanie Stetson Freeman/The Christian Science Monitor/Getty Images)

Desde 1º de janeiro, organizações governamentais e empresas do setor privado podem ser multadas caso descumpram a obrigação

Da Revista Claudia

(Melanie Stetson Freeman/The Christian Science Monitor/Getty Images)

Líder em igualdade de gênero no mundo, a Islândia tem em vigor, desde este 1º de janeiro, lei que proíbe que empresas e setor público paguem salários maiores a homens do que a mulheres.

Na prática, órgãos governamentais e empresas do setor privado com mais de 25 funcionários terão que obter certificação atestando a existência de políticas de igualdade salarial efetivas em sua organização.

As corporações que não cumprirem com o requisito serão penalizadas com multas diárias de cerca de 1 620 reais. Espera-se que a maior punição, entretanto, seja o constrangimento de não estarem em conformidade com políticas de combate à desigualdade.

Empresas e grandes instituições com mais de 250 funcionários em seu quadro tiveram até o final de 2018 para obter a certificação; a partir de agora, elas já podem ser multadas. O prazo acaba no final de 2021 para as organizações que tenham entre 25 e 90 funcionários.

A medida torna a Islândia o primeiro país do mundo a ter a igualdade salarial como obrigação. Atualmente, as mulheres recebem cerca de 20% menos do que os homens na Islândia.

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