Justiça autoriza quebra de sigilo no caso de preconceito contra filha de Bruno Gagliasso

 

Por Isabela Faggiani Do Ondda

A Justiça autorizou a quebra de sigilo para que os responsáveis pelo racismo contra Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, sejam encontrados. A autorização aconteceu nesta segunda-feira, 21 de novembro, como informou a delegada Daniela Terra, da DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática).

Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, decidiram adotar Titi, uma garotinha africana, em julho desse ano, após terem passado uma temporada na África à trabalho. Desde o anúncio da adoção, a família tem sido alvo de racismo.

No dia 16 de novembro, Bruno Gagliasso prestou queixa na DRCI, na zona norte do Rio de Janeiro, depois que Titi sofreu ofensas racistas em uma postagem de Giovanna Ewbank no Instagram.

Um perfil comentou que a criança não combinava com o casal, que é branco e de olhos claros, ofendeu a menina e ainda disse que “lugar de preto (sic) é na África”. A mesma conta também publicou ofensas racistas no Instagram da cantora Gaby Amarantos.

Após prestar queixa, Gagliasso falou com a imprensa e pontuou como o racismo é um crime muito sério e quem o comete deve pagar. Ele também lembrou casos como os da atriz Taís Araújo, de Preta Gil e da jornalista Maju Coutinho.

Gagliasso afirmou também que espera que sua atitude de prstar queixa “sirva de exemplo para o mundo” e completou: “se eu posso fazer alguma coisa, eu vou fazer. O mais importante é que achem e prendam, se tiver que prender”. Ele deixou claro também que o probema do racismo não é sério apenas porque aconteceu com a filha dele, é sério para o país inteiro e o Brasil deve lutar contra isso.

A polícia está aguardando retorno das administrações do Facebook e do Instagram para que possa prosseguir com as investigações de dois perfis. Caso encontrados, os culpados responderão por injúria e racismo e irão encarar a pena de reclusão de 1 a 4 anos.

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