Léo Santana: ‘Quero ser o Michael Jackson’

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Léo Santana vive uma nova fase. Recém-solteiro após um namoro de dois meses com a panicat Nicole Bahls – “antes, a gente só ficava. Não era nada sério” -, o vocalista do grupo Parangolé acaba de lançar o DVD “Todo Mundo Gosta”, gravado ao vivo em Salvador. Para ele e toda a banda, o novo trabalho será uma revolução do pagode baiano. “Na historia do pagode, nunca foi feito um DVD com tanto profissionalismo, tanta estrutura. Vai ser a revolução porque vai mostrar, realmente, que o pagode baiano é grande, tanto quanto outros gêneros”.

O músico baiano de 23 anos e dois metros de altura falou sobre o assédio das fãs que, algumas vezes, passam dos limites. “No ano passado, após uma premiação, veio uma menina e mordeu meu peito. Ficou a marca dos dentes”, relembrou o cantor, que prefere não se relacionar com nenhuma tiete. “Se eu me envolver com fã, ela já vai deixar de me ver como ídolo, como uma pessoa que ela gosta, que ela admira”, explica.

Focado na carreira com a banda, Léo, que estourou no Carnaval de 2010 com o hit “Rebolation” tem como premissa o ditado “querer é poder”. E é com esse pensamento que foca em uma meta: “Quero ser o Michael Jackson”.

No DVD você tem várias trocas de figurino, que é comum da mulherada. Ivete Sangalo e Claudinha Leitte, por exemplo…

Léo Santana: Me senti um astro, agora (risos)

Como você incorporou isso em seu trabalho?

Léo Santana: Foi bacana mesmo. São três figurinos, mas acabou que ficou parecendo mais. E foi ideia minha. Pô, com um cenário desses, mais de uma hora de show e só uma roupa? Pelo amor de Deus. Fizeram três figurinos e ficou bem legal. Só não gostei de um, que é o verde. Não me identifiquei. Não é gatinho, não gostei.

Muitos vocalistas se separam de suas bandas para seguir carreira solo. Você pensa nisso?

Léo Santana: Nunca pensei, nunca passou pela minha cabeça. Não vou dizer que nunca vou fazer porque é uma palavra muito forte, a gente não sabe como vai ser o dia de amanhã. Mas eu sou totalmente focado, feliz demais na banda Parangolé. Até porque os dois estão crescendo: o nome Léo Santana e a banda também. Isso é o que importa.

“Rebolation” foi um marco na história do grupo. Quando você escreve ou grava uma música, é sempre pensando em superar o sucesso dela?

Léo Santana: Não, nunca pensei dessa forma. Música, eu costumo dizer, desculpe até a expressão, mas é uma ‘cagada’, um chute aleatório. E ‘Rebolation’ foi um verdadeiro chute assim. A gente tinha várias outras músicas na boca da galera, mas não reconhecidas nacionalmente. E ‘Rebolation’ e deu no que deu. E vai entender. O único pensamento que a gente tem sempre é fazer músicas com coreografias. Porque é o que a galera gosta. Não pode deixar a dancinha de lado.

Com tanta dança, chega a perder quantos quilos nas apresentações?

Léo Santana: Por show, não sei dizer. Mas quando vou me pesar, na volta das viagens, vejo que perdi dois, três, quatro quilos por final de semana.

Rebolation” gerou vários comerciais que usavam o ritmo, a letra. Você chega a analisar as propostas quando vão usar sua música? Porque o público relaciona diretamente o produto com grupo.

Léo Santana: É tudo autorizado por nós. Mandaram propostas pra gente, aceitamos e aí liberamos para eles gravarem. E deu no que deu. Além de hit, virou jingle.

Seu DVD tem a participação de Thiaguinho, do Exaltasamba, e do Rodriguinho, ex-Travessos. Qual sua relação com eles?

Léo Santana: Somos amigos. Conheci primeiro o Rodrigo em São Paulo. Falei que queria uma composição dele pra botar em nosso repertório e ele fez, com o Thiaguinho, a ‘Leite Condensado’. Isso há um ano. E quando ele mandou essa música, pensei em gravarmos o clipe. Devido à agenda dos três, acabou chegando o período de gravar o DVD. Aí não tinha como gravar um clipe e um DVD. Seria queimar cartucho. Então falei com os dois que não íamos ter mais o clipe, mas queria que eles participassem do DVD.

Esse clipe era o que você tinha convidado a (modelo paraguaia) Larissa Riquelme para participar?

Léo Santana: Não, não. A Larissa, na verdade, foi para o clipe da ‘Tchubirabirom’. A gente se encontrou e eu comentei com ela. E ela falou: “pô, que legal, vamos nos falando”. Só que aí, perdeu o contato, e não aconteceu.

Então não teve nenhuma relação com o ciúme do namorado dela?

Léo Santana: Não. Eu vi essa notícia aí também e não sei nem o porquê. Não estive em nenhum momento a sós com ela, só fui falar, convidar. Brinquei sobre o clipe e mais nada. No certo, eles se desentenderam e acharam que eu era o pivô. Dou é sorte com essas coisas (risos).

Como você lida com o assédio feminino?

Léo Santana: Muito bem, muito bem. É gostoso, né? É bom demais. Às vezes elas exageram, mas eu entendo que todas querem estar perto. Até porque é difícil me ver, ver a galera da banda. Então procuro estar sempre agradando, tiro fotos, converso, autógrafo.

Que tipos de exageros uma fã já cometeu?

Léo Santana: Tem histórias loucas. Ano passado, eu estava saindo de uma premiação e tinha ganhado três troféus. Saí de lá deslumbrado, felicidade tamanha. Na saída, estava aquele alvoroço, eu querendo atender a todos, dando tchau, falando com os fãs, a imprensa. Quando comecei a andar, veio uma menina e mordeu meu peito. Ali acabou a comemoração. Esqueci que tinha ganhado os troféus. Olhei pra ela e falei: “faz isso não, tá maluca?”. Aí saí correndo, entrei no carro. Ficou lá a marca dos dentes.

Você já saiu, ficou com fãs?

Léo Santana: Nunca, nunca fiquei. E nem pretendo ficar. Posso até estar errado, mas tenho o pensamento de que, se eu me envolver com fã, ela já vai deixar de me ver como ídolo, como uma pessoa que ela gosta, que ela admira. Já vai me ver como uma pessoa de desejo, como um homem qualquer que ela goste, que ela quer se envolver. Acho que se eu me envolver com uma fã vai contaminar, todas vão me ver com outros olhos.

Em 2010, caiu uma foto sua nu na internet que teria sido supostamente postada por você no Twitter. O que realmente aconteceu?

Léo Santana: Foi uma idiotice que fizeram comigo. Tinha acabado de fazer um twittcam na minha casa. Eu estava de bermuda, sem camisa, claro, e tirei a foto. Até forçando o abdôme pra postar no Twitter. Aí postei e alguém maldoso, mau caráter, pegou a foto, tirou o short e botou as partes genitais, como se fosse eu. Querendo ou não, é o meu corpo, né? Então todos acham que fui eu que postei. Jamais.

Você faria um ensaio nu?

Léo Santana: Não. Fui convidado já. E não só foi uma vez. Nem quis saber de proposta. Esse negócio é tentador, né? Agora, eu acho o máximo quem faz. É vulgar, é. Mas querendo ou não, não deixa de ser artístico. Agora, eu não me vejo naquilo. Acho que a maioria dos que fazem é porque está precisando do dinheiro.

Como você reage em relação ao que aconteceu com a foto ou a notícias falsas que surgem sobre você?

Léo Santana: Tranquilão. Foi uma coisa idiota mesmo que fizeram, tentaram denegrir minha imagem, e acabaram só fortalecendo. Teve um bochinchozinho lá, pequeno, mas falaram de mim. Deram assunto.

Você está solteiro mesmo, terminou com a Nicole Bahls?

Léo Santana: Terminamos. Nós tentamos, mas infelizmente os pensamentos são totalmente diferentes. Estou feliz e em paz porque terminei com ela bem pra caramba. Acho que ela não tem o que falar de mim e nem eu tenho o que falar dela.

Você esteve com ela justamente quando ela passou por uma fase bastante ruim e se envolveu em brigas e polêmicas com colegas de trabalho. Como foi esse momento?

Léo Santana: Não gosto nem de falar sobre esse assunto dela. Ela é um amor de pessoa, só que é uma menina que precisa ter uma certa direção, sabe? Pessoa do bem, totalmente do bem, se puder, ajuda o mundo inteiro. Só que tem que ter uma certa direção. É tudo ela. Então o trabalho que ela tem, ela não tem psicológico para monitorar tudo aquilo. É a mesma coisa se fosse eu. Imagine viver tudo isso sozinho. Não tem como. Tem que ter uma assessoria, uma produtora por trás.

Você apoiou, deu conselhos?

Léo Santana: Apoiei. Se ela falar mal de mim, ó (risos). Brincadeira, ela sabe que sempre quis o bem. Só entro na vida das pessoas para somar.

Você namorou a Nicole, ficou com a Perlla e a Juliane Almeida. Ou seja, só “mulherão” na sua vida. Qual seu tipo de mulher?

Léo Santana: Não tenho específico. Me perguntam: ‘por que só vai para cima de você mulher grandona, pernuda, turbinada, gostosona?’. Eu não sei, não procuro. Acho que é porque elas são enormes e me veem grande também, acham que sou o perfil delas. Eu gosto é de mulher. Tem que ter uma energia boa, primeiramente. Ter um corpinho legal. Claro que a primeira impressão que bate é logo a face, tem que ser bonita, enfim. Depois é que a gente vai conhecer a personalidade. Mas eu gosto de mulher. Não tenho besteira se vai ser loira, branca, negra.

Tem alguma artista que você diz “essa eu pegaria”?

Léo Santana: Rapaz, nem me fala isso (risos). Tem várias, que penso ‘caramba, que pessoa fantástica’. Se for de fora, ave Maria, Rihanna. A negra é show!

A fama te ajuda a conquistar as mulheres ou você sempre foi “pegador”?

Léo Santana: Ajuda, né? Pegador eu não era, mas rolava, claro. Não com tanta facilidade como hoje. Mas a fama ajuda, sim. Não existe artista que não fale que ajuda. É normal. Você chega do anonimato, a galera não tem olha. Agora se for artista: “caramba, ele está aí”. Então já dá uma ajuda grande.

Até onde vai sua vaidade?

Léo Santana: No padrão que o homem tem que ser. Nada de metrossexual. Gosto de estar sempre bem, cheiroso, hidratado, com depilação e unha em dia, de estar sempre bem-vestido.

Quanto tempo você gasta com você?

Léo Santana: Eu malho no máximo uma hora na academia. Com o cabelo sou um pouquinho chato, apesar de não ter muito. E unha, também. Só demora um pouco na depilação. Sou muito grande, né? (risos)

O que você costuma comprar com o seu dinheiro?

Léo Santana: Rapaz, eu costumo mais é ajudar. Claro que sempre arrumo um tempo para comprar o que gosto, mas ultimamente estou ajudando mais a família. Sempre trabalhei focado em família, em ter uma estrutura legal, uma casa legal, viajar. Sempre que posso, dou uma fugidinha. Mas trabalho mais para ajudar meus pais e para ter o que gosto. Coisas que sempre tive vontade de ter antes de estar bem financeiramente e hoje estou podendo ter.

E quais são essas coisas?

Léo Santana: Ah, “besteirol”. Essas coisas de roupa, relógio, brinco, corrente, anéis, bolsas, celulares… Essas coisas assim.

Tem algo que investiu um bom dinheiro, mas que comprou sem realmente precisar?

Léo Santana: Um carro que eu tive, no começo de 2010 (Captiva, que custa em torno de R$ 95 mil). Quando eu peguei, vi que era pesado para mim. Mas paguei suave o carro. Veio trabalho pra caramba e a agenda bombou.

E agora, já comprou outro?

Léo Santana: Comprei. A vida é feita de evoluções.

Onde você quer chegar?

Léo Santana: Quero chegar ao topo do topo. O céu é o limite. Mas não penso em futuro, só em presente. Trabalhar sempre mais e mais e ser reconhecido, levar minha musicalidade, minha alegria em forma de música para outros países, como já fizemos. Sempre falo que quero ser o Michael Jackson. Se eu não me achar e não me der valor, quem vai me dar, né? (risos)

 

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