Mandata Quilombo de Erica Malunguinho visita Geledés Instituto da Mulher Negra

“Nossa humanidade é inegociável”. O firmamento da filósofa Sueli Carneiro é a síntese objetiva do projeto político desta Mandata Quilombo.

Por Ligia Rosa e Sandra Silva via Instagram 

Foto: Natália Carneiro/Geledés Isntituto da Mulher Negras 

A história desta mulher é uma referência para nós. No contexto de sua militância absolutamente comprometida com os movimentos negros, Sueli criou, ao lado de mulheres incríveis como Solimar Carneiro e Sônia Nascimento, em 1988, o Instituto Geledés: uma organização de incidência social e política inspirada em Gèlède, tradicional sociedade africana das Nações Yorubá, regida pelo poder feminino. As fundadoras uniram-se a outras potências, como Erica Pereira, Maria Sylvia Aparecida, Nilza Iraci e Suelaine Carneiro, e vêm executando estratégias contra o racismo há mais de três décadas.

Generosamente, essas griôs abriram as portas de sua casa para receber a Mandata na tarde da segunda-feira (26). Que honra ouvir Sueli Carneiro, e o Geledés nos situar na mesma página!

Foto: Natália Carneiro/Geledés Instituto da Mulher Negras 

De fundo, o desafio gigantesco de sermos um instrumento das lutas populares. Ao que Sueli reitera: “Precisamos fortalecer o movimento social, projetando grandes lideranças” e, adicionamos, elaborando e executando proposições práticas para o nosso bem viver, como sociedade.

De encontro a isso, a deputada @ericamalunguinho destaca nossa recém-lançada Frente Parlamentar de Enfrentamento à Vulnerabilidade e em Defesa da População em Situação de Rua, que concentra as demandas mais urgentes do nosso povo, como a garantia de moradia, de emprego, de educação, de dignidade e da própria vida.

Se a Nação Palmares tinha na figura de Akotirene uma conselheira imperiosa, Sueli Carneiro é destaque no nosso panteão de mentorias indispensáveis: a cada um, o Mito que lhe cabe…

Foto: Natália Carneiro/Geledés Instituto da Mulher Negras 

Seguimos com a lição basilar das mais velhas: não tem arrego, enquanto o fundamento racial da formação histórica e da configuração contemporânea do Brasil não estiver no centro do debate. .

Sejamos muitas, sejamos mais, sejamos juntas. Axé!

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