Maya Angelou: ativista negra, poeta e mulher revolucionária

Chester Higgins

Conheça a história de Maya Angelou, mulher inspiradora que foi uma das maiores ativistas do movimento negro nos Estados Unidos.

Por Júlia Warken Do Mdemulher

Maya Angelou, em 2010, aos 82 anos (Kris Connor/Stringer/Getty Images)

Maya Angelou, uma das mais importantes ativistas negras dos Estados Unidos, completaria 90 anos no dia 4 de janeiro de 2018. Em sua homenagem, o Googlelançou um Doodle emocionante em que diversas celebridades e a própria Maya declamam seu célebre poema “Still I Rise” (“Eu ainda me levanto”). E vale a pena conhecer a história dessa grande guerreira.

Quem foi Maya Angelou e por que ela tornou-se importante?

Ela nasceu com o nome de Marguerite Ann Johnson, em 1928, na cidade de St. Louis, Illinois. Vivendo entre Illinois e a Califórnia, sua infância não foi fácil: Maya passou cinco anos sem falar nada, devido ao trauma de ter sido estuprada aos sete anos de idade. O agressor era namorado de sua mãe e foi morto pelos tios dela.

Não bastasse ter sido violentada, ela também sentia-se culpada pela morte do homem. Maya contou ao mundo essa história através de seu primeiro e mais famoso livro, a autobiografia  “I know why the caged bird sings” – “Eu sei por que o pássaro canta na gaiola”, em português.

Publicado em 1969, o livro fez com que Maya Angelou se tornasse uma das primeiras mulheres negras a emplacar um best seller nos Estados Unidos. Infelizmente, a versão da obra em português brasileiro só pode ser encontrada em sebos, caso você tenha muita sorte.

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