Ministério da Igualdade Racial recebe Integrantes do Movimento Hip-Hop para discutir ações dos 50 anos do movimento no Brasil

Durante a reunião, foi apresentado um caderno de propostas à ministra Anielle Franco

FONTEEnviado para o Portal Geledés
Foto: Thayane Alves/ MIR

Integrantes de organizações do movimento hip-hop foram recebidos pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e pela assessora especial, Marcelle Decothé, para apresentarem propostas sobre o cinquentenário do Movimento Hip-Hop no Brasil.

Rafa Rafuagi, um dos participantes da agenda, destacou que o momento de reconstrução pelo qual o Brasil está passando pede a colaboração dos movimentos sociais e que o movimento Hip-Hop está à disposição do MIR para contribuir.

Durante o encontro, os representantes de diversas organizações do movimento entregaram um caderno com 65 propostas voltados para a reconstrução do Programa Nacional  de Segurança Pública com Cidadania

“Esse documento é um primeiro início do que a gente tem feito nos ministérios, e como a gente constrói as proposições para esse ministério. Montamos esse caderno de propostas com 65 propostas para a implementação do Pronasci para as periferias. Muita coisa que incide no combate ao racismo e tudo o que esse ministério vai criar”, detalhou.

A ministra Anielle Franco destacou a importância do movimento Hip-Hop para a educação de crianças, adolescentes e jovens no Brasil. “Em muitos espaços do nosso país, o rap e o funk são a única forma de expressão cultural a que os jovens têm acesso, e isso salva vidas diariamente”, destacou.

JUVENTUDE NEGRA VIVA — Marcelle Decothé, assessora especial para assuntos estratégicos, fez uma breve apresentação da estrutura do MIR e informou aos presentes sobre a recriação do programa Juventude Negra Viva, iniciativa celebrada por todos na reunião.

Além disso, o Ministério apresentou os esforços que têm sido feitos para a institucionalização da política de igualdade racial no Brasil. “Além da transversalidade colocada em incluir a igualdade racial nos outros ministérios, precisamos deixar isso como uma política de estado que não mude com o passar dos governos. Por isso, o apoio da sociedade civil no respaldo a esse espaço institucional vai ser muito importante”, disse Marcelle.

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