Morte da designer de interiores Kathlen Romeu completa 100 dias e polícia ainda não apresentou laudo que pode esclarecer o crime

A vítima estava grávida de quatro meses e foi atingida por um tiro de fuzil quando visitava a família no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio. Mãe e namorado cobram explicações.

FONTEPor Luana Alves, do G1
Kathleen Romeu, baleada durante operação policial no Rio. (Foto: Reprodução/ INSTAGRAM)

A morte da decoradora de interiores Kathlen Romeu completa 100 dias nesta quinta-feira (16). Grávida de quatro meses, ela morreu após ser atingida no peito por uma bala de fuzil quando visitava a família no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio. Ela havia deixado de morar no local justamente para fugir da violência.

São mais de três meses sem saber quem matou a jovem, uma vez que o laudo da reconstituição do crime ainda não ficou pronto.

No dia 14 de julho, a Polícia Civil fez a reconstituição do crime. Há um prazo de dois meses para que a reprodução simulada apresente um resultado. Esse prazo venceu esta semana. No entanto, até o momento, ainda não há uma resposta final.

“Onde está esse laudo? Esse laudo é conclusivo. Minha filha só tinha 24 anos, ela tinha toda uma vida pela frente. Todo um caminho. Minha filha tinha saúde, mas foi abatida igual um bicho. Minha filha foi assassinada como se fosse um bandido e sem direito de se defender”, lamentou a mãe de Kathlen, Jaqueline Oliveira.

“Estávamos traçando vários planos, várias metas e, do nada, tudo acabou. Da forma que foi e por culpa do Estado. É muito difícil”, reclamou o namorado de Kathlen, Marcelo Ramos Silva.

“Eu quero justiça. Já que minha filha não teve o direito a ser mãe, eu quero o direito à Justiça. Como não tem resposta? Como não tem justiça? O mundo pode esquecer, mas eu não vou esquecer e eu não vou deixar para lá”, afirmou Jaqueline.

A Polícia Civil informou que a investigação da Delegacia de Homicídios está em andamento e que também aguarda o resultado do laudo.

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