O estado de Minessota, nos Estados Unidos, nunca teve uma senadora negra — este ano, no entanto, após o assassinato de George Floyd por um policial branco em Mineápolis, quatro mulheres negras se candidataram a uma vaga no Senado. Agora, o estado pode eleger uma mulher negra pela 1ª vez em 162 anos.
Zina Alston Fizer, Aarica Coleman, Marquita Stephens e Laverne McCartney Knighton concorrem em diferentes distritos e têm jornadas políticas diferentes, mas todas atuam junto à comunidade no combate ao racismo e decidiram concorrer após a morte de Floyd.
“Quando George Floyd foi assassinado, isso simplesmente me atingiu de forma diferente”, disse Coleman, à Elle norte-americana. “Eu estava cansada, estou cansada de trabalhar nos bastidores e esperar. Esperar que as pessoas que estão fazendo política se preocupem com ele [Floyd]”. “Eu disse: ‘Quer saber? Eu tenho experiência em política. Não preciso mais ficar nos bastidores’. Quando George Floyd foi assassinado, vi meu próprio filho, vi meus irmãos e meu pai…”
Marquita, por sua vez, apresenta projetos na área de segurança pública, propondo que a polícia estadual seja reformulada para que episódios como o assassinato de Floyd não se repitam.
“Meu trabalho é aprovar uma emenda constitucional que redefina o policiamento. Daí virão mudanças na jurisdição policial, além de mudanças legislativas sobre os métodos, mas [a constituição do Estado] precisa abordar o papel do policiamento”, afirma.
As eleições primárias acontecem em 11 de agosto.