Nath Finanças: Pequenas economias do dia a dia que fazem diferença no fim do mês

FONTEJornal Extra
A influenciadora quer descomplicar economia e tornar o tema mais acessível Foto: Arquivo pessoal

Esqueceu de descongelar a comida e ficou com vontade de comprar um lanchinho, não é mesmo? Ou uma pizza? Que tal? Eu sei, às vezes é mais fácil pedir um delivery do que cozinhar. E, nesses dias, parece impossível economizar.

Ao tomar a decisão de viver com as finanças organizadas, é muito importante entender a sua real situação financeira e o quanto ela pode melhorar a cada mês. Se organizar em planilhas, caderno ou aplicativo é primordial! Principalmente, se você é o tipo de pessoa que gosta de se presentear e compra uma coisinha ou outra por impulso. É preciso saber o tamanho do impacto que isso causa no fim do mês.

Além disso, é essencial conseguir avaliar suas despesas e entender onde é possível reduzir. Às vezes, estamos habituados a gastos que podem ser repensados. Separei algumas dicas para te ajudar a refletir sobre essas pequenas economias do dia a dia.

Comida

Vamos começar falando de coisa boa: comer! A comida traz prazer e é um dos nossos principais gastos durante o mês. Há momentos em que compramos por impulso, porque ficamos nervosos, cansados, entediados ou queremos nos recompensar. Se você é o tipo de pessoa que encara comida desse jeito, vou te passar algumas orientações.

Primeiro, lembre-se de que toda besteirinha desequilibra o orçamento do mês. Segundo, planeje suas refeições! Seja a pessoa que deixa marmitas prontas, congeladas, já pensadas para quando você chegar em casa ou no trabalho. Já vai pensando no que você tem pronto ou pode preparar. Aquela comida caseira vai ser mais econômica e gostosa com certeza.

Se o seu trajeto for muito longo, claro que você precisa se organizar. Leve uma fruta ou um biscoito de casa. É melhor do que comprar na rua. Uma garrafinha de água também é muito bem-vinda, pois é possível enchê-la no trabalho ou na faculdade antes de sair. E, claro, se for preciso gastar: anote tudo! No dia ou semanalmente, não perca o controle dos seus gastos.

Não tem problema pedir comida, contanto que esteja no seu orçamento. A questão aqui é que não temos o costume de adicionar essas despesas ao nosso orçamento. Aos domingos, por exemplo, eu não gosto de cozinhar, então sempre peço alguma coisa para comer. Mas eu sei que quatro vezes no mês eu tenho um valor x que gastei comprando algo via delivery.

Entenda o que há por trás dos gastos

Com uma boa planilha/aplicativo/caderno, você já consegue olhar para os seus gastos, entender o que está consumindo mais e como baratear os custos. Mas é importante conhecer também um pouco sobre impostos e taxas que acabam surgindo com algumas compras ou hábitos que temos.

Por exemplo: na hora de transferir dinheiro, você sabe a diferença entre um TED e um DOC? Sabe que eles geram taxas bancárias diferentes e que podem não estar no pacote de serviços do seu banco? Já ouviu falar de IOF? Sabia que o imposto é cobrado em toda compra internacional que você faz?

Aprender sobre o funcionamento do sistema é uma forma de prevenir erros e enfrentar melhor esse mundo. Ter essas informações também nos torna capazes de repassá-las e ajudar outras pessoas. Tem um monte de vídeos lá no meu canal do YouTube que te colocam por dentro dos termos e te ajudam a calcular suas dívidas e a entender qual delas pagar primeiro, além de limpar seu nome e livrar esse peso das suas costas.

Cartão de crédito

A primeira coisa que devemos fazer é controlar o limite de crédito. Para fazer isso, é preciso somar os limites dos cartões dos membros da sua família e comparar a soma com o valor dos salários. Se ele for mais alto do que a soma dos salários, é hora de entrar no app do seu banco e baixar esse limite! O ideal é ter, no máximo, dois cartões e só usar realmente um deles.

Mesmo com o cartão, prefira sempre pagar à vista. É muito mais fácil de negociar descontos e não comprometer seu dinheiro no futuro com prestações. Parcelar é algo que precisa ser bem pensado, para não virar uma mania, e você acabar se enrolando em vários parcelamentos de uma vez. Deixe o cartão de crédito para emergências, evite sair com ele quando não for necessário e, quando parcelar, pense bem se vai dar para pagar.

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