Nike muda política de maternidade para atletas após chuva de críticas

Alysia Montaño denunciou a marca após o nascimento de sua filha " Apesar das minhas vitórias, a Nike queria me pagar 70% menos do que antes."

Esportistas reclamaram da falta de proteção em caso de gravidez

Do Metrópoles 

Allyson Felix foi uma das diversas atletas que  deninciou a politica da empresa “Apesar das minhas vitórias, a Nike queria me pagar 70% menos do que antes.” (Allyson Felix, em 2017, em Birmingham CORDON PRESS)

Visando responder as críticas que vêm recebendo por penalizar atletas que tiram licença-maternidade, a Nike decidiu eliminar “por 12 meses” as reduções na remuneração relacionada ao desempenho das esportistas que decidem engravidar.

Nos últimos dias, diversas atletas relataram a falta de proteção em caso de gestação nos contratos firmados com a empresa norte-americana.

“A Nike pode fazer mais e esta é uma oportunidade importante para a indústria de esportes evoluir e apoiar as atletas”, informou a marca.

Na quarta-feira (22/05/2019), em um artigo publicado no jornal The New York Times, a velocista norte-americana Allyson Felix foi uma das diversas atletas que reclamaram da política de maternidade da NIke.

“Nós atletas sabemos que essas histórias que estão sendo contadas são verdade, mas temos muito medo de dizer publicamente: se tivermos filhos, corremos o risco de nos cortarem (dinheiro) de nossos patrocinadores durante nossa gravidez e depois”, escreveu Felix.

As corredoras norte-americanas Alysia Montaño e Kara Goucher também não pouparam críticas à marca pelo mesmo caso.

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