Após vencer o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo papel em 12 Anos de Escravidão (2013), Lupita Nyong’o recebeu diversos conselhos.
Uma década depois da vitória do prêmio, a atriz relembrou o momento em entrevista à People. “Definitivamente isso colocou pressão sobre mim”, confessou. “Era meu primeiro filme, e eu consegui o que era considerado a maior conquista como atriz. Então, fiquei tipo: ‘Ok, o que acontece agora? Não posso falhar.'”
Sem revelar o autor, Nyong’o afirmou que “fazer algo maior” foi o pior conselho que recebeu. “Disseram que depois de 12 Anos de Escravidão eu deveria ser protagonista de um blockbuster”, contou. “Não é sobre o tamanho do papel, é sobre a qualidade dele, pelo menos para mim.”
Outra perspectiva
Uma conversa com outra atriz experiente no quesito Oscar, Emma Thompson, fez com que Nyong’o se sentisse melhor. “Ela disse: ‘Você tem que viver a vida do jeito que acha melhor. Tem que ouvir sua própria intuição'”, lembrou.
“Ela disse tipo: ‘Você tem que se permitir falhar’. Esse foi um ótimo conselho para ouvir em uma época em que todos diziam: ‘Aproveite o dia, tem que encontrar um papel principal, e aí tem que fazer isso e aquilo…’
Em 2016, Nyong’o subiu ao palco do teatro e estrelou Eclipsed, na Broadway. O papel lhe rendeu uma indicação ao Tony. “Eu ouvi minha intuição”, confessou. “Voltei ao teatro e fiz uma peça na Broadway, o que realmente me salvou da síndrome do impostor e do medo de falhar.”