Gilberto Gil: Agonia dos que morrem sufocados é minha também
Aos 77, confinado em Petrópolis, Gil vê pandemia entre a angústia da tragédia e a esperança de que tanta solidariedade praticada pelas redes Por Julio Maria, Do Estadão (Foto: Felipe Rau / Estadão Conteúdo) Confinado com a família em Petrópolis, no Rio, Gilberto Gil, 77 anos, vive entre o "sufoco em comoção e lágrimas" pelas vítimas do novo coronavírus e as palavras de Caetano: "É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte". Gil responde ao Estado, refletindo dias que parecem fazer valer muitas de suas canções. "Não só os velhos morrerão. Sei que é tudo muito difícil, mas essa é a essência do trágico." Vivemos em um mundo de isolamento, medo, agonia. Como você percebe esse momento? O caráter ameaçador que essa pandemia tem resulta num sentimento de temor e incerteza. Como se fôssemos subitamente ameaçados pela possibilidade de choque com ...
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