População negra no ensino superior é quase a metade em relação a pessoas brancas

Dados do IBGE evidenciam desigualdade que começa no ensino básico e vai até a graduação.

FONTEG1, por PIESB
— Foto: Crédito: Divulgação/PIESB

Apesar de uma década de políticas afirmativas, a categórica desigualdade racial no acesso ao ensino superior persiste. A pesquisa PNAD Educação realizada no último ano revela um cenário alarmante: a parcela de pretos e pardos nas universidades ainda é sensivelmente menor que a dos brancos, evidenciando um profundo abismo nas oportunidades educacionais.

O estudo divulgado pelo IBGE revela uma discrepância alarmante nos índices de acesso ao ensino superior entre brancos e pretos e pardos. Enquanto 29,5% dos jovens brancos entre 18 e 24 anos estão matriculados em graduação, com 6,5% já formados, os números para pretos e pardos são extremamente mais baixos: apenas 16,4% cursam o ensino superior e apenas 2,9% são graduados.

Essa significativa diferença se conecta diretamente com os níveis de escolarização: 60% dos brancos concluíram o ensino médio, contra apenas 47,3% dos pretos e pardos. As disparidades se estendem também aos índices de analfabetismo, evasão escolar e conclusão do ensino médio.

Pensando em iniciativas que ajudem a reduzir estas diferenças, o PIESB (Programa de Incentivo ao Ensino Superior) oferece bolsas de estudo que podem ajudar muito na hora de se matricular em uma instituição privada. Por meio de uma parceria com empresas do interior de São Paulo, a instituição oferece descontos de até 65% em grandes universidades EAD da região.

Para se inscrever, basta acessar o site do PIESB: piesbonline.com.br. Por lá, é possível fazer um cadastro para concorrer ao benefício. São mais de 5 mil bolsas distribuídas apenas no último ano.

Depois de finalizado o formulário, seu perfil vai para uma análise socioeconômica e a equipe responsável pelo programa faz um contato para o agendamento de uma reunião online.


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