Preconceito matou mais de 5 mil LGBTQIA+ em 20 anos, diz estudo

Em 2020, pelo menos 237 pessoas morreram por conta do preconceito

FONTEManuella Niclewicz, da CNN
Bandeira Progressista do Orgulho LGBTQIA+/ Divulgação

O mundo comemora nesta segunda-feira (28) o dia do orgulho LGBTQIA+, e um dado alarmante mostra a violência resultado do preconceito sofrido pela comunidade no Brasil. 

Segundo dados do Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+, feito pelos grupos Acontece Arte e Política LGBTI+ e Grupo Gay da Bahia (GGB), foram contabilizadas mais de cinco mil mortes de pessoas representadas por essas letras em vinte anos.

No ano passado, pelo menos 237 pessoas da comunidade LGBTQIA+ morreram por conta do preconceito. Deste total, mais de 94% das mortes foram homicídios, o que significa que 224 pessoas dessa comunidade foram assassinadas.

Esses números referentes a 2020 mostram uma queda de quase 30% se compararmos com os dados do mesmo levantamento de 2019. 

De acordo com os grupos que fazem a pesquisa, esses números estão em queda principalmente depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que colocou a homofobia entre os crimes na legislação brasileira.

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