Protagonista de ‘Suburbia’, Erika Januza mostra a cor do verão

Enviado por / FontePor Luciana Tecidio, do Ego

Uma das apostas dos estilistas para o verão 2013 é o azul Klein, de um tom escuro, retratado pelo pintor realista francês Yves Klein, em suas telas na década de 50. A cor vem sendo usada para a criação de vestidos, calças compridas e também para calçados e bolsas. A convite do EGO, Erika Januza, a protagonista de “Suburbia”, posou com algumas dessas peças que prometem ser o sucesso da estação.

De Contagem, uma cidade a 21km da capital mineira, Belo Horizonte, Erika deixou o trabalho de secretária de uma escola para virar a protagonista do seriado “Suburbia”, do diretor Luiz Fernando Carvalho. Do figurino de Conceição, que tem o corpo ressaltado com microshorts e sainhas, os únicos acessórios de seu armário em comum com os da personagem são as sandálias de salto alto, que, em breve, ela pretende aposentar. “Ah, tenho que ser mais simples no dia a dia, né? Além disso, andar com salto alto em excesso não faz bem à coluna nem aos pés”, diz Erika.

No guarda-roupa da atriz são os vestidinhos que ocupam espaço privilegiado. Nada mal para quem é dona de um belo par de pernas torneadas com a ajuda da musculação e dança. Filha de um serralheiro com uma empregada doméstica, Erika nunca fez aula em centros especializados. Suas professoras de dança foram Xuxa e as Paquitas, a quem assistia com a avó na televisão da casa em Contagem. “Era fã da Xuxa e tudo o que as Paquitas faziam eu imitava. Sempre gostei de dançar e sou autodidata mesmo”, conta a mineira para justificar que a boa performance de sua Conceição no palco do baile funk de “Suburbia” é um dom de nascença.

A trajetória de Erika até o posto de protagonista da história de Luiz Fernando Carvalho é digna de deixar Cinderela morta de inveja. Durante anos, ela encontrou todas as portas fechadas para a carreira artística. Quando já havia desistido de ser atriz, um teste mudou sua vida. “Mandei a foto para uma indicação e me mandaram fazer um teste de vídeo na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Lá, gravei dizendo meu nome e o que fazia. Alguns dias depois, me ligaram para mais etapas de testes, que duraram pelo menos um mês.”

Sonho realizado

A futura estrela chorou de felicidade. A ida até o Projac para conhecer seu novo trabalho e o diretor Luiz Fernando Carvalho foi um sonho realizado. Em visita ao Rio há cinco anos, o Projac estava no roteiro dos pontos turísticos da cidade que iria conhecer. Ao tentar entrar no complexo de estúdios da Rede Globo, foi impedida pelos seguranças. Quando finalmente entrou pela porta da frente como atriz, caiu novamente no choro. “Liguei para a minha mãe que estava em Minas e choramos muito! Foi uma prova de que Deus ajuda quem acredita nos seus sonhos.”

A maior preocupação de Erika no início das gravações eram as cenas dramáticas de Conceição. Ela se perguntava como iria conseguir derramar lágrimas durante o trabalho. No entanto, concentração e a lembrança do pai e da avó que já morreram a ajudaram a dar veracidade às dores da personagem. “Quando precisava chorar, lembrava deles, que sempre apoiaram a minha decisão de ser atriz. Era ao lado da minha avó que assistia às novelas e aos programas da Globo. A ausência deles me deixa muito saudosa e emocionada, pois gostaria que eles estivessem aqui para vibrar comigo. Hoje só tenho o que agradecer a Deus!”.

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Produção de moda: Rosane Amora /Assistente de produção: Rodrigo Barros / Maquiagem e cabelo: Christina Gall
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Produção de moda: Rosane Amora /Assistente de produção: Rodrigo Barros / Maquiagem e cabelo: Christina Gall

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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