Racismo contra Vinicius Junior: polícia recolhe digitais e materiais

Polícia de Madri suspeita que até oito indivíduos participaram de ato racista contra o atacante brasileiro antes do clássico entre Real Madrid e Atlético de Madrid pela Copa do Rei

FONTEGE
Vinicius Junior - Foto: Ion Alcoba/Quality Sport Images/Getty Images

A Polícia de Madri recolheu impressões digitais e vestígios genéticos de várias pessoas envolvidas no ato racista contra o atacante Vinicius Junior, na semana passada. As autoridades também rastrearam placas dos veículos que passaram perto da ponte onde ocorreu a ação na capital espanhola. As informações foram divulgadas pela rádio “Cadena SER” nesta quinta-feira.

No dia 26 de janeiro, horas antes do jogo do Real Madrid contra o Atlético de Madrid, pela Copa do Rei, torcedores penduraram pelo pescoço um boneco com a camisa de Vinicius Junior, numa ponte perto do Centro de Treinamento do Real. Acima, estenderam uma faixa com a frase “Madrid odeia o Real”, lema da torcida organizada do Atlético.

De acordo com a “Cadena SER”, o ato racista contra o atacante brasileiro deve ter sido praticado por mais de uma pessoa, possivelmente por um grupo de até oito indivíduos, sendo que dois vigiavam o local enquanto o ato racista era praticado.

Imagem da faixa com boneco com camiseta de Vinicius Jr. em Madri — Foto: Reprodução/@JanaDahoui

Em nota oficia, o Atlético condenou o ato de racismo feito por seus torcedores, e o Real pediu punição. A LaLiga, a Federação Espanhola e outras entidades também repudiaram o ocorrido.

O Real Madrid venceu esse confronto contra o Atlético de Madrid por 3 a 1, na prorrogação. Vinicius Junior marcou o último gol da vitória no estádio Santiago Bernabéu. Com isso, o time dele se classificou para a próxima fase da Copa do Rei.

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